Depois de algum tempo sem nenhum post, disponibilizamos agora o relatório de 2011, onde procuramos mostrar um pouco o trabalho desenvolvido.
QUERCUS- Associação Nacional de Conservação da Natureza
Relatório
do
Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André
CRASSA - 2011
Com o apoio
Continente
APS
REN
Câmara Municipal de Santiago do Cacém
Galp Energia
Laranjinha, Lda.
Junta de Freguesia de Santo André
Câmara Municipal de Grandola
Pramelides, Lda.
Agradecimentos
Este relatório mostra o trabalho e a dedicação dos voluntários, sem os quais não seria possível levar por diante este projeto.
Fica também o nosso agradecimento a todos aqueles que colaboraram connosco através do apadrinhamento de animais e às empresas e entidades cujo apoio é fundamental para o funcionamento deste Centro. Não podemos aqui deixar de mencionar o apoio fundamental que o Continente e o Laranjinha deram ao CRASSA em 2011.
A todos os que contribuíram e contribuem para este projeto o nosso obrigado.
Resumo
O Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André, é um projecto de Associação Nacional de Conservação da Natureza – Quercus, com o apoio dos mecenas, e tem como principal objetivo a recuperação de animais selvagens debilitados, para os devolver ao seu habitat natural.
São também desenvolvidas outras atividades, como ações de formação e educação ambiental.
O CRASSA tem as suas instalações no Moinho Novo – Galiza – Vila Nova de Santo André e funciona meramente com trabalho voluntário.
Em 2011 dos animais recebidos no CRASSA, verifica-se um decréscimo em comparação com os anos anteriores.
Os animais que deram entrada no CRASSA eram provenientes dos distritos de Setúbal (85%), Beja (14%), e Faro (1%).
O SEPNA (53%), Particulares (27%) e o ICNB (12%), foram ao longo do ano quem nos entregou a maior parte dos animais.
As aves constituíram a grande maioria dos animais entrados (96%), em que 22% são aves marinhas, 43% são aves de rapina, (17% são rapinas noturnas e 26% são rapinas diurnas), 9% são ciconiiformes, 8% são necrófagas.
As principais causas de entrada foram por Colisão (22%), Debilidade (22%), Tiro (19%), Juvenis (queda do ninho/primeiros voos) (13%), restantes causas (24%).
19% dos animais entrados transitaram para 2012 por se encontrarem ainda em processo de recuperação.
Foram desenvolvidas algumas ações de sensibilização ambiental, com sessões de anilhagem e de libertação, que envolveram algumas escolas de Santo André e população local.
INDICE
1. Introdução - 4
2. Instalações - 4
3. Recursos humanos - 5
4. Áreas de ação - 5
5. Recuperação de animais - 6
5.1.1. Evolução anual do número de registos - 8
5.1.2. Número de registos de entrada ao longo do ano - 8
5.1.3. Origem geográfica dos animais - 9
5.1.4. Entidades que entregaram animais ao longo do ano - 10
5.1.5. Espécies entradas - 10
5.1.6. Causas de entrada - 12
5.1.7. Resultados da recuperação - 14
5.2. Educação ambiental - 15
5.3. Manutenção, divulgação e captação de recursos - 18
Anexos
- Tabelas de animais (não pertencentes à classe das aves) que deram entrada no CRASSA por classe taxonómica em 2011 – 20
- Espécies de aves que deram entrada no CRASSA, por ordem taxonómica - 21
- Historial dos animais ingressados no CRASSA em 2011 – 22
1. Introdução
Este relatório visa avaliar as atividades desenvolvida pelo Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André ao longo do ano de 2011.
O CRASSA está em funcionamento desde 1996 e tem as suas instalações no Moinho Novo – Galiza – Vila Nova de Santo André. Atualmente a sua gestão depende diretamente da Direção Nacional da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza (Quercus) e conta com o apoio da Administração do Porto de Sines (APS), da Redes Eléctricas Nacionais (REN), Câmaras Municipais de Santiago do Cacém e de Grândola , Junta de Freguesia de Vila Nova de Santo André, do Continente, do Laranjinha, e de particulares.
O principal objetivo deste projeto é a recuperação de animais selvagens debilitados, para devolução ao seu habitat natural. Em paralelo desenvolvem-se atividades relacionadas com a conservação da natureza, que não interferem com o processo de recuperação dos animais, tais como ações de formação e de sensibilização, que passam pelas sessões de anilhagem e libertação dos animais aqui recuperados.
As instalações do CRASSA estão maioritariamente direcionadas para aves, dado que este é o grupo de fauna com mais registos de entrada nos centros de recuperação. Estas instalações não estão adaptadas para acolher aves marinhas, embora também continuem a entrar em número bastante significativo
O CRASSA tem recebido outros grupos de fauna como mamíferos, repteis e anfíbios.
Existe no CRASSA o espaço “Lontras em Liberdade!”, criado especificamente para, a recuperação e readaptação de lontras, sendo o único espaço Nacional existente com este objetivo.
Foi criado um cercado feito em estrutura metálica, à volta do lago natural, existente no espaço do núcleo, que com vegetação natural e água corrente, tem as características de um habitat natural.
Fig. 1 - Espaço “Lontras em Liberdade!”
3. Recursos humanos
Dada a escassez de recursos e as exigências particulares do trabalho desenvolvido no centro, o voluntariado é o principal pilar para o seu bom funcionamento. As funções atribuídas a cada voluntário dependem da sua disponibilidade e interesse.
4. Áreas de acção
Para além da recuperação de animais selvagens, em 2011 o CRASSA continuou a desenvolver atividades nas áreas de educação ambiental, formação e sensibilização, tais como ações de anilhagem, libertações e observação e identificação de animais em meio natural.
Outra parte muito importante do trabalho desenvolvido prendeu-se com a manutenção e melhoramento das estruturas.
Foi recebida no espaço do CRASSA, a Eco Casa itinerante, que era exposta nas feiras de ambiente. Esta Eco-Casa, irá ser o futuro centro de interpretação do CRASSA. Este espaço que necessita de algumas obras de recuperação, irá permitir a visitação e visualização do que se passa no interior do Centro sem interferir com a recuperação dos animais. Será também um espaço de exposição.
5. Recuperação de animais
O principal objetivo de Centro de Recuperação é recuperar animais selvagens, garantindo a sua devolução à Natureza em condições que lhes permita sobreviver.
Este processo que passa por várias fases, deve ser o mais curto possível, para assegurar a maior capacidade de sobrevivência das espécimes
O processo de recuperação pode culminar em morte, transferência ou libertação. A transferência pode ocorrer quando um animal fisiologicamente estável é considerado irrecuperável ou quando exija tratamentos ou exames complementares de diagnóstico que não possam ser efetuados no CRASSA, como por exemplo radiografias e intervenções cirúrgicas.
A libertação ocorre quando se considera que este atingiu um grau de recuperação que lhe permite a sobrevivência na Natureza, designadamente quando este estiver fisiologicamente estável e quando se mostrar capaz de se deslocar e alimentar satisfatoriamente
Antes de se proceder à sua libertação, as aves são marcadas com anilhas metálicas CEMPA, para que possam ser identificadas em caso de recaptura. No caso dos Ciconiformes e Abutres, são colocadas anilhas de PVC coloridas que permite a identificação dos animais à distância.
O animal é libertado em local que possa maximizar as sua hipóteses de sobrevivência.
Fig. 2 – Flamingo em recuperação
Fig. 3 – Grifos em recuperação
Aos animais que entram neste Centro de Recuperação é atribuído um número e uma ficha de registo da entrada. Nessa ficha é registada toda a informação relativa a esse individuo.
O animal é sujeito a uma avaliação e são-lhe ministrados os primeiros socorros. É definido de seguida o tratamento que deve ser ministrado, atendendo ao estado fisiológico, espécie e idade. O animal é mantido sob vigilância para se analisar a reação ao tratamento. Na generalidade os tratamentos consistem na administração de fármacos e no controlo da estimulação, mobilidade e alimentação
5.1.1. Evolução anual do número de registos
Em 2011 registou-se um ligeiro decréscimo em relação ao ano anterior, com um registo de 80 animais entrados. – (Fig. 4)
Fig. 4 – Número de animais ingressados nos último 10 anos
5.1.2. Número de registos de entradas ao longo do ano
Verifica-se um maior número de entradas de animais entre os meses de Julho e Outubro. Estes picos de afluência devem-se às entradas de crias e juvenis, principalmente no mês de Julho e às entradas por debilidade no mês de Outubro.
Os meses de Abril e Junho, o número de entradas foi muito baixo. – (Fig. 5)
Fig. 5 – Número registos ao longo de 2011.
5.1.3. Origem geográfica dos animais
A grande maioria dos animais é proveniente do Distrito de Setúbal (85%), sendo os Concelhos de Santiago do Cacem, Grândola, Sines e Alcácer do Sal, os que entregam a maior parte dos animais. Também o Distrito de Beja, e Faro, nos fizeram chegar 15% dos animais. – (Fig. 6) e (Fig. 6.1)
Fig. 6 – Origem geográfica dos animais por Distrito de proveniência.
Fig. 6.1 – Origem geográfica dos animais por concelho de proveniência.
5.1.4. Entidades que entregaram animais ao longo de 2011
Fig.7 – Percentagem de animais entregues por entidade.
Os animais recepcionados nesse Centro de Recuperação são entregue na sua maioria pelo (SEPNA) Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da Guarda Nacional Republicana (53%) e por particulares(27%). (Fig. 7)
5.1.5. Espécies entradas
Os animais entrados no CRASSA pertencem a um total de 8 espécies diferente
(ANEXO) , na sua maioria pertencente à classe das aves (96%), por serem mais facilmente capturadas, quando debilitadas. Os restantes animais pertencem à classe dos mamíferos (4%) - (Fig.8)
Fig. 8 – Percentagem de animais entrados por classe.
De entre as aves entradas há a destacar as aves de rapina nocturnas (Strigiformes)(18%), as aves de rapina diurnas (Accipitriformes (31%) e Falconiformes (4%)). Há a destacar também os (Charadriformes)(14%) Gaivotas e os (Pelecaniformes)(11%) Ganso patola. – (Fig.9)
Fig. 9 – Percentagem de aves entradas por ordem taxonómica.
Considerando o número de entradas por espécies destacam-se em maior numero as aves marinhas, os (gansos patolas) (11%), aves migratórias que se aproximam de terra e se deixam capturar dado o elevado grau de debilidade e as gaivotas (14%). Também as cegonhas (9%) (ciconiformes), entram em grande número.
As aves de rapina entram em número significativo, (rapinas nocturnas) (18%), (rapinas diurnas) (31%) .
Se considerarmos o número de entradas por espécie destacam-se os Ganso-patola (Morus-bassanus), a Gaivota-argentea (Larus argentatus), a Cegonha-branca (Cicónia cicónia). - (Fig. 9.1)
Fig. 9.1 – Número de registos por ordem taxonómica
5.1.6. Causas de entrada
As principais causas de entrada, durante o ano de 2011, destacam-se os registos por “Colisão” (22%), “Debilidade”, (22%), “Tiro” (19%) seguindo-se os “Juvenis” (13%). - (Fig. 10)
Nos registos por debilidade verificam-se maioritariamente as aves marinha, algumas migratórias como o caso dos “Morus Bassanus” e que chegam em condições de debilidade extrema, tornando difícil a sua recuperação. Pelo contrário os Juvenis que entram, tem como causa quedas do ninho e primeiros voos, têm uma taxa de recuperação bastante elevada, como se pode ver no gráfico que segue. - (Fig. 11.1)
Fig. 10 – Principais causas de entrada em 2011
Queda do ninho
Com alguma frequência as crias caem do ninho antes que possam voar convenientemente. Isto pode acontecer normalmente durante o processo de aprendizagem de voo.
Quando isto acontece, o ideal será recolocar a cria de novo no ninho, ou na impossibilidade, deverá ser colocada na proximidade do mesmo, de forma a que os seus progenitores a continue a alimentar. Quando isso não é possível as crias são enviadas ao CRASSA, onde são alimentadas e reabilitadas de forma a ganharem autonomia e posteriormente libertadas.
De forma a evitar comportamentos de dependência do ser humano, o contacto com as crias é minimizado ao indispensável para a sua reabilitação.
A taxa de libertação de crias no ano de 2011 foi de 60%.
Debilidade
Alguns animais dão entrada no CRASSA, com níveis de cansaço, subnutrição e desidratação muito elevados. Esta situação verifica-se especialmente no caso de aves marinhas (Gansos Patolas e Gaivotas). O Centro por não ter estruturas adaptadas à recuperação de aves marinhas tem grande dificuldade na sua recuperação, sendo a taxa de recuperação de 21%.
Outras
Os animais referidos nesta categoria são animais que não entram em nenhuma das
categorias referenciadas anteriormente. Casos de animais que entram em casas, caem em poços e em tanques, ou são recolhidos de estradas onde se encontravam em risco de atropelamento, só para citar alguns exemplos. A taxa de libertação dos animais
ingressados dentro de outras categorias foi de 75%.
Desconhecida
Dentro desta categoria estão referenciados os animais aos quais não foi possível identificar a causa de entrada. A taxa de recuperação para os animais desta categoria foi de 33%.
5.1.7. Resultados da recuperação
Transitaram 6 animais de 2010 para 2011, ainda em processo de recuperação.
Dos restantes animais 66% foram recuperados com sucesso e libertados. Foram transferidos para serem submetidos a intervenção cirúrgica 2%, transferidos para centros de acolhimento de irrecuperáveis 32% - (Fig, 11)
Fig. 11 – Resultados da recuperação, excluindo animais que entraram mortos e
que permaneciam em tratamento no final do ano.
Fig. 11.1 – Resultados da recuperação por causa de entrada
Fig. 11.2 – Destino dos animais entrados
5.2. Educação ambiental
Foram desenvolvidas algumas acções de sensibilização a população para a conservação da natureza e as espécies autóctones. Estas acções decorreram no espaço do CRASSA e da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e Sancha, com acções de libertação de animais recuperados neste Centro. Aproveitando para demonstrar e explicar o processo de marcação e de anilhagem de animais e a sua importância.
Fig. 12 - Libertação de três Corujas-do-mato na RNLSAS
Fig. 12-1 - Libertação de três Corujas-do-mato na RNLSAS
Fig. 12.2 - Ave libertada
Fig. 12.3 - Libertação de uma Gaivota-d’asa-escura
5.3. Manutenção, divulgação e captação de recursos
Dados os poucos recursos, a manutenção do CRASSA, é muito importante. Diariamente é necessário assegurar a alimentação, a vigilância e o tratamento dos animais, que se encontram ali instalados.
Semanalmente procede-se à limpeza das instalações, incluindo o biotério. Com alguma frequência é necessário proceder a reparações e melhoramento das estrtuturas e limpezas e/ou arrumações mais profundas.
Este trabalho é assegurado na maioria das vezes por voluntários e permite uma melhoria nas condições de funcionamento e custos mais reduzidos.
As actividades do CRASSA foram divulgadas nos meios de comunicação social (ex. programa “Minutos Verde” na RTP1), “Biosfera” na SIC, no Blog do CRASSA, etc.
Além disso o trabalho tem sido divulgado junto das entidades que nos entregam animais ou que participam nas libertações.
Continuou a procurar-se formas de financiamento de forma a assegurar a sustentabilidade do Centro, estabelecendo protocolos de colaboração com diversas empresas, o apadrinhamento de animais, através de donativos em dinheiro, em materiais e em géneros.
ANEXOS
Animais (não pertencentes à classe das aves) que deram entrada no CRASSA, por classe taxonómica, em 2011.
Nome cientifico | Nome comum | Nº de animais |
| Carnívora |
|
Mustela putorios furo | Furão | 1 |
Lutra lutra | Lontra | 1 |
| Erinaceidae |
|
Erinaceus europaeus | Ouriço caixeiro | 1 |
Espécies de aves que deram entrada na CRASSA, em 2011 por Ordem taxonómica
Nome cientifico | Nome comum | Nº de animais |
| Accipitriformes |
|
Buteo buteo | Águia calçada | 6 |
Buteo buteo | Águia-d’asa-redonda | 12 |
Hieraeaetus fasciatus | Águia de bonelli | 1 |
Gypus fulvus | Grifo | 6 |
Elanus caeroleus | Peneireiro cinzento | 2 |
Circus aeruginosus | Tartaranhão-ruivo-dos-pauis | 1 |
| Apodiformes |
|
Apus apus | Andorinhão-preto | 2 |
| Falconiformes |
|
Accipiter nisus | Gavião da europa | 2 |
Falco tinunculus | Peneireiro vulgar | 6 |
| Charadriiformes |
|
Larus argentatus | Gaivota argêntea | 8 |
Larus fuscus | Gaivota d’asa escura | 2 |
Larus michaellis | Gaivota de patas amarelas | 1 |
| Ciconiformes |
|
Ciconia ciconia | Cegonha Branca | 7 |
| Columbiformes |
|
Streptopelia decaoto | Rola-turca | 1 |
| Coracidiiformes |
|
Alcedo atthis | Guarda-rios-comum | 1 |
| Falconiformes |
|
Falco tinunculus | Peneireiro-vulgar | 3 |
| Galiformes |
|
Phassianus calchicus | Faisão | 1 |
Cotumix cotumix | Codorniz | 1 |
| Passeriformes |
|
Passer domesticus | Pardal-comum | 1 |
Corvus corone | Gralha-preta | 2 |
| Pelecaniiformes |
|
Morus bassanus | Ganso patola | 8 |
| Phoenicoperiformes |
|
Phoenicopterus ruber | Flamingo-comum | 1 |
| Strigiformes |
|
Athene noctua | Mocho-galego | 5 |
Bubo bubo | Bufo-real | 1 |
Strix aluco | Coruja do mato | 7 |
Tyto alba | Coruja-das-torres | 1 |
Historial dos animais ingressados no CRASSA em 2011
Animais | Espécie | Registos Total | Causas De ingresso | Destino | Entidade entregadora |
| Alcedo atthis | 1 | Juvenil: 1 | Libertada: 1 | SEPNA: 1 |
| Apus apus | 2 | Juvenil: 1 | Morta: 2 | Particular: 2 |
|
|
| Colisão: 1 |
|
|
| Athene noctua | 5 | Atropelamento: 1 | Morta: 4 | SEPNA: 4 |
|
|
| Cativeiro: 1 | Em recuperação: 1 | Particular: 1 |
|
|
| Colisão: 2 |
|
|
|
|
| Tiro: 1 |
|
|
| Bubo bubo | 1 | Colisão: 1 | Libertada: 1 | SEPNA: 1 |
| Buteo buteo | 12 | Colisão: 1 | Residente: 4 | ICNB: 2 |
Desconhecida: 1 | Mortas: 8 | SEPNA: 8 | |||
Tiro: 9 |
| Particular: 2 | |||
Outras: 1 |
|
| |||
| Ciconia ciconia
| 7
| Colisão: 4 | Mortas: 7 | SEPNA: 5 |
Electrocussão: 1 |
| ICNB: 2 | |||
Juvenil: 2 |
|
| |||
Circus aeruginous | 1 | Tiro: 1 | Em recuperação: 1 | ICNB: 1 | |
| Corvus corone | 2 | Tiro: 2 | Mortas: 2 | SEPNA: 2 |
| Cotumix cotumix | 1 | Desconhecida: 1 | Libertada: 1 | RNLSAS: 1 |
| Elanus caeruleus | 2 | Colisão: 1 | Mortas: 2 | SEPNA: 2 |
|
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