O CRASSA (Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André), informa que a partir desta data 1 de Dezembro de 2012, deixa de receber animais carnivoros.
Nos dias:
28/07/2912
03/08/2012
07/08/2012
Vem conosco descobrir a riqueza a importancia dos charcos e lagoas temporárias, junta-te a nós nesta saida de campo para observação e identificação da diversidade da fauna existente neste habitat, nomeadadmennte os anfíbios, répteis e invertebrados,
Nos dias:
11/08/2012
18/08/2012
25/08/2012
Vem conocsco aprender para que serve a anilhaagem de aves e porque se faz anilhagem.
A anilha que é colocada numa ave conta-nos um pouco a sua historia de vida. A anilhagem faz-se para que possamos saber mais sobre os seus hábitos migratórios.
Aprende, ainda, o que deverás fazer se encontrares uma ave anilhada!
NOTA: É importante trazer vestuário e calçado prático, água e uma fonte de hidratos de carbono.
Protector solar também é aconselhável.
Para qualquer destas atividades, inscreve-te através da página www.cienciaviva.pt ou telefone 808200205.
PARA MAIS INFORMAÇÕES:
Depois de algum tempo sem nenhum post, disponibilizamos agora o relatório de 2011, onde procuramos mostrar um pouco o trabalho desenvolvido.
QUERCUS- Associação Nacional de Conservação da Natureza
Relatório
do
Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André
CRASSA - 2011
Com o apoio
Continente
APS
REN
Câmara Municipal de Santiago do Cacém
Galp Energia
Laranjinha, Lda.
Junta de Freguesia de Santo André
Câmara Municipal de Grandola
Pramelides, Lda.
Agradecimentos
Este relatório mostra o trabalho e a dedicação dos voluntários, sem os quais não seria possível levar por diante este projeto.
Fica também o nosso agradecimento a todos aqueles que colaboraram connosco através do apadrinhamento de animais e às empresas e entidades cujo apoio é fundamental para o funcionamento deste Centro. Não podemos aqui deixar de mencionar o apoio fundamental que o Continente e o Laranjinha deram ao CRASSA em 2011.
A todos os que contribuíram e contribuem para este projeto o nosso obrigado.
Resumo
O Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André, é um projecto de Associação Nacional de Conservação da Natureza – Quercus, com o apoio dos mecenas, e tem como principal objetivo a recuperação de animais selvagens debilitados, para os devolver ao seu habitat natural.
São também desenvolvidas outras atividades, como ações de formação e educação ambiental.
O CRASSA tem as suas instalações no Moinho Novo – Galiza – Vila Nova de Santo André e funciona meramente com trabalho voluntário.
Em 2011 dos animais recebidos no CRASSA, verifica-se um decréscimo em comparação com os anos anteriores.
Os animais que deram entrada no CRASSA eram provenientes dos distritos de Setúbal (85%), Beja (14%), e Faro (1%).
O SEPNA (53%), Particulares (27%) e o ICNB (12%), foram ao longo do ano quem nos entregou a maior parte dos animais.
As aves constituíram a grande maioria dos animais entrados (96%), em que 22% são aves marinhas, 43% são aves de rapina, (17% são rapinas noturnas e 26% são rapinas diurnas), 9% são ciconiiformes, 8% são necrófagas.
As principais causas de entrada foram por Colisão (22%), Debilidade (22%), Tiro (19%), Juvenis (queda do ninho/primeiros voos) (13%), restantes causas (24%).
19% dos animais entrados transitaram para 2012 por se encontrarem ainda em processo de recuperação.
Foram desenvolvidas algumas ações de sensibilização ambiental, com sessões de anilhagem e de libertação, que envolveram algumas escolas de Santo André e população local.
INDICE
1. Introdução - 4
2. Instalações - 4
3. Recursos humanos - 5
4. Áreas de ação - 5
5. Recuperação de animais - 6
5.1.1. Evolução anual do número de registos - 8
5.1.2. Número de registos de entrada ao longo do ano - 8
5.1.3. Origem geográfica dos animais - 9
5.1.4. Entidades que entregaram animais ao longo do ano - 10
5.1.5. Espécies entradas - 10
5.1.6. Causas de entrada - 12
5.1.7. Resultados da recuperação - 14
5.2. Educação ambiental - 15
5.3. Manutenção, divulgação e captação de recursos - 18
Anexos
- Tabelas de animais (não pertencentes à classe das aves) que deram entrada no CRASSA por classe taxonómica em 2011 – 20
- Espécies de aves que deram entrada no CRASSA, por ordem taxonómica - 21
- Historial dos animais ingressados no CRASSA em 2011 – 22
1. Introdução
Este relatório visa avaliar as atividades desenvolvida pelo Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André ao longo do ano de 2011.
O CRASSA está em funcionamento desde 1996 e tem as suas instalações no Moinho Novo – Galiza – Vila Nova de Santo André. Atualmente a sua gestão depende diretamente da Direção Nacional da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza (Quercus) e conta com o apoio da Administração do Porto de Sines (APS), da Redes Eléctricas Nacionais (REN), Câmaras Municipais de Santiago do Cacém e de Grândola , Junta de Freguesia de Vila Nova de Santo André, do Continente, do Laranjinha, e de particulares.
O principal objetivo deste projeto é a recuperação de animais selvagens debilitados, para devolução ao seu habitat natural. Em paralelo desenvolvem-se atividades relacionadas com a conservação da natureza, que não interferem com o processo de recuperação dos animais, tais como ações de formação e de sensibilização, que passam pelas sessões de anilhagem e libertação dos animais aqui recuperados.
As instalações do CRASSA estão maioritariamente direcionadas para aves, dado que este é o grupo de fauna com mais registos de entrada nos centros de recuperação. Estas instalações não estão adaptadas para acolher aves marinhas, embora também continuem a entrar em número bastante significativo
O CRASSA tem recebido outros grupos de fauna como mamíferos, repteis e anfíbios.
Existe no CRASSA o espaço “Lontras em Liberdade!”, criado especificamente para, a recuperação e readaptação de lontras, sendo o único espaço Nacional existente com este objetivo.
Foi criado um cercado feito em estrutura metálica, à volta do lago natural, existente no espaço do núcleo, que com vegetação natural e água corrente, tem as características de um habitat natural.
Fig. 1 - Espaço “Lontras em Liberdade!”
3. Recursos humanos
Dada a escassez de recursos e as exigências particulares do trabalho desenvolvido no centro, o voluntariado é o principal pilar para o seu bom funcionamento. As funções atribuídas a cada voluntário dependem da sua disponibilidade e interesse.
4. Áreas de acção
Para além da recuperação de animais selvagens, em 2011 o CRASSA continuou a desenvolver atividades nas áreas de educação ambiental, formação e sensibilização, tais como ações de anilhagem, libertações e observação e identificação de animais em meio natural.
Outra parte muito importante do trabalho desenvolvido prendeu-se com a manutenção e melhoramento das estruturas.
Foi recebida no espaço do CRASSA, a Eco Casa itinerante, que era exposta nas feiras de ambiente. Esta Eco-Casa, irá ser o futuro centro de interpretação do CRASSA. Este espaço que necessita de algumas obras de recuperação, irá permitir a visitação e visualização do que se passa no interior do Centro sem interferir com a recuperação dos animais. Será também um espaço de exposição.
5. Recuperação de animais
O principal objetivo de Centro de Recuperação é recuperar animais selvagens, garantindo a sua devolução à Natureza em condições que lhes permita sobreviver.
Este processo que passa por várias fases, deve ser o mais curto possível, para assegurar a maior capacidade de sobrevivência das espécimes
O processo de recuperação pode culminar em morte, transferência ou libertação. A transferência pode ocorrer quando um animal fisiologicamente estável é considerado irrecuperável ou quando exija tratamentos ou exames complementares de diagnóstico que não possam ser efetuados no CRASSA, como por exemplo radiografias e intervenções cirúrgicas.
A libertação ocorre quando se considera que este atingiu um grau de recuperação que lhe permite a sobrevivência na Natureza, designadamente quando este estiver fisiologicamente estável e quando se mostrar capaz de se deslocar e alimentar satisfatoriamente
Antes de se proceder à sua libertação, as aves são marcadas com anilhas metálicas CEMPA, para que possam ser identificadas em caso de recaptura. No caso dos Ciconiformes e Abutres, são colocadas anilhas de PVC coloridas que permite a identificação dos animais à distância.
O animal é libertado em local que possa maximizar as sua hipóteses de sobrevivência.
Fig. 2 – Flamingo em recuperação
Fig. 3 – Grifos em recuperação
Aos animais que entram neste Centro de Recuperação é atribuído um número e uma ficha de registo da entrada. Nessa ficha é registada toda a informação relativa a esse individuo.
O animal é sujeito a uma avaliação e são-lhe ministrados os primeiros socorros. É definido de seguida o tratamento que deve ser ministrado, atendendo ao estado fisiológico, espécie e idade. O animal é mantido sob vigilância para se analisar a reação ao tratamento. Na generalidade os tratamentos consistem na administração de fármacos e no controlo da estimulação, mobilidade e alimentação
5.1.1. Evolução anual do número de registos
Em 2011 registou-se um ligeiro decréscimo em relação ao ano anterior, com um registo de 80 animais entrados. – (Fig. 4)
Fig. 4 – Número de animais ingressados nos último 10 anos
5.1.2. Número de registos de entradas ao longo do ano
Verifica-se um maior número de entradas de animais entre os meses de Julho e Outubro. Estes picos de afluência devem-se às entradas de crias e juvenis, principalmente no mês de Julho e às entradas por debilidade no mês de Outubro.
Os meses de Abril e Junho, o número de entradas foi muito baixo. – (Fig. 5)
Fig. 5 – Número registos ao longo de 2011.
5.1.3. Origem geográfica dos animais
A grande maioria dos animais é proveniente do Distrito de Setúbal (85%), sendo os Concelhos de Santiago do Cacem, Grândola, Sines e Alcácer do Sal, os que entregam a maior parte dos animais. Também o Distrito de Beja, e Faro, nos fizeram chegar 15% dos animais. – (Fig. 6) e (Fig. 6.1)
Fig. 6 – Origem geográfica dos animais por Distrito de proveniência.
Fig. 6.1 – Origem geográfica dos animais por concelho de proveniência.
5.1.4. Entidades que entregaram animais ao longo de 2011
Fig.7 – Percentagem de animais entregues por entidade.
Os animais recepcionados nesse Centro de Recuperação são entregue na sua maioria pelo (SEPNA) Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da Guarda Nacional Republicana (53%) e por particulares(27%). (Fig. 7)
5.1.5. Espécies entradas
Os animais entrados no CRASSA pertencem a um total de 8 espécies diferente
(ANEXO) , na sua maioria pertencente à classe das aves (96%), por serem mais facilmente capturadas, quando debilitadas. Os restantes animais pertencem à classe dos mamíferos (4%) - (Fig.8)
Fig. 8 – Percentagem de animais entrados por classe.
De entre as aves entradas há a destacar as aves de rapina nocturnas (Strigiformes)(18%), as aves de rapina diurnas (Accipitriformes (31%) e Falconiformes (4%)). Há a destacar também os (Charadriformes)(14%) Gaivotas e os (Pelecaniformes)(11%) Ganso patola. – (Fig.9)
Fig. 9 – Percentagem de aves entradas por ordem taxonómica.
Considerando o número de entradas por espécies destacam-se em maior numero as aves marinhas, os (gansos patolas) (11%), aves migratórias que se aproximam de terra e se deixam capturar dado o elevado grau de debilidade e as gaivotas (14%). Também as cegonhas (9%) (ciconiformes), entram em grande número.
As aves de rapina entram em número significativo, (rapinas nocturnas) (18%), (rapinas diurnas) (31%) .
Se considerarmos o número de entradas por espécie destacam-se os Ganso-patola (Morus-bassanus), a Gaivota-argentea (Larus argentatus), a Cegonha-branca (Cicónia cicónia). - (Fig. 9.1)
Fig. 9.1 – Número de registos por ordem taxonómica
5.1.6. Causas de entrada
As principais causas de entrada, durante o ano de 2011, destacam-se os registos por “Colisão” (22%), “Debilidade”, (22%), “Tiro” (19%) seguindo-se os “Juvenis” (13%). - (Fig. 10)
Nos registos por debilidade verificam-se maioritariamente as aves marinha, algumas migratórias como o caso dos “Morus Bassanus” e que chegam em condições de debilidade extrema, tornando difícil a sua recuperação. Pelo contrário os Juvenis que entram, tem como causa quedas do ninho e primeiros voos, têm uma taxa de recuperação bastante elevada, como se pode ver no gráfico que segue. - (Fig. 11.1)
Fig. 10 – Principais causas de entrada em 2011
Queda do ninho
Com alguma frequência as crias caem do ninho antes que possam voar convenientemente. Isto pode acontecer normalmente durante o processo de aprendizagem de voo.
Quando isto acontece, o ideal será recolocar a cria de novo no ninho, ou na impossibilidade, deverá ser colocada na proximidade do mesmo, de forma a que os seus progenitores a continue a alimentar. Quando isso não é possível as crias são enviadas ao CRASSA, onde são alimentadas e reabilitadas de forma a ganharem autonomia e posteriormente libertadas.
De forma a evitar comportamentos de dependência do ser humano, o contacto com as crias é minimizado ao indispensável para a sua reabilitação.
A taxa de libertação de crias no ano de 2011 foi de 60%.
Debilidade
Alguns animais dão entrada no CRASSA, com níveis de cansaço, subnutrição e desidratação muito elevados. Esta situação verifica-se especialmente no caso de aves marinhas (Gansos Patolas e Gaivotas). O Centro por não ter estruturas adaptadas à recuperação de aves marinhas tem grande dificuldade na sua recuperação, sendo a taxa de recuperação de 21%.
Outras
Os animais referidos nesta categoria são animais que não entram em nenhuma das
categorias referenciadas anteriormente. Casos de animais que entram em casas, caem em poços e em tanques, ou são recolhidos de estradas onde se encontravam em risco de atropelamento, só para citar alguns exemplos. A taxa de libertação dos animais
ingressados dentro de outras categorias foi de 75%.
Desconhecida
Dentro desta categoria estão referenciados os animais aos quais não foi possível identificar a causa de entrada. A taxa de recuperação para os animais desta categoria foi de 33%.
5.1.7. Resultados da recuperação
Transitaram 6 animais de 2010 para 2011, ainda em processo de recuperação.
Dos restantes animais 66% foram recuperados com sucesso e libertados. Foram transferidos para serem submetidos a intervenção cirúrgica 2%, transferidos para centros de acolhimento de irrecuperáveis 32% - (Fig, 11)
Fig. 11 – Resultados da recuperação, excluindo animais que entraram mortos e
que permaneciam em tratamento no final do ano.
Fig. 11.1 – Resultados da recuperação por causa de entrada
Fig. 11.2 – Destino dos animais entrados
5.2. Educação ambiental
Foram desenvolvidas algumas acções de sensibilização a população para a conservação da natureza e as espécies autóctones. Estas acções decorreram no espaço do CRASSA e da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e Sancha, com acções de libertação de animais recuperados neste Centro. Aproveitando para demonstrar e explicar o processo de marcação e de anilhagem de animais e a sua importância.
Fig. 12 - Libertação de três Corujas-do-mato na RNLSAS
Fig. 12-1 - Libertação de três Corujas-do-mato na RNLSAS
Fig. 12.2 - Ave libertada
Fig. 12.3 - Libertação de uma Gaivota-d’asa-escura
5.3. Manutenção, divulgação e captação de recursos
Dados os poucos recursos, a manutenção do CRASSA, é muito importante. Diariamente é necessário assegurar a alimentação, a vigilância e o tratamento dos animais, que se encontram ali instalados.
Semanalmente procede-se à limpeza das instalações, incluindo o biotério. Com alguma frequência é necessário proceder a reparações e melhoramento das estrtuturas e limpezas e/ou arrumações mais profundas.
Este trabalho é assegurado na maioria das vezes por voluntários e permite uma melhoria nas condições de funcionamento e custos mais reduzidos.
As actividades do CRASSA foram divulgadas nos meios de comunicação social (ex. programa “Minutos Verde” na RTP1), “Biosfera” na SIC, no Blog do CRASSA, etc.
Além disso o trabalho tem sido divulgado junto das entidades que nos entregam animais ou que participam nas libertações.
Continuou a procurar-se formas de financiamento de forma a assegurar a sustentabilidade do Centro, estabelecendo protocolos de colaboração com diversas empresas, o apadrinhamento de animais, através de donativos em dinheiro, em materiais e em géneros.
ANEXOS
Animais (não pertencentes à classe das aves) que deram entrada no CRASSA, por classe taxonómica, em 2011.
Nome cientifico | Nome comum | Nº de animais |
| Carnívora |
|
Mustela putorios furo | Furão | 1 |
Lutra lutra | Lontra | 1 |
| Erinaceidae |
|
Erinaceus europaeus | Ouriço caixeiro | 1 |
Espécies de aves que deram entrada na CRASSA, em 2011 por Ordem taxonómica
Nome cientifico | Nome comum | Nº de animais |
| Accipitriformes |
|
Buteo buteo | Águia calçada | 6 |
Buteo buteo | Águia-d’asa-redonda | 12 |
Hieraeaetus fasciatus | Águia de bonelli | 1 |
Gypus fulvus | Grifo | 6 |
Elanus caeroleus | Peneireiro cinzento | 2 |
Circus aeruginosus | Tartaranhão-ruivo-dos-pauis | 1 |
| Apodiformes |
|
Apus apus | Andorinhão-preto | 2 |
| Falconiformes |
|
Accipiter nisus | Gavião da europa | 2 |
Falco tinunculus | Peneireiro vulgar | 6 |
| Charadriiformes |
|
Larus argentatus | Gaivota argêntea | 8 |
Larus fuscus | Gaivota d’asa escura | 2 |
Larus michaellis | Gaivota de patas amarelas | 1 |
| Ciconiformes |
|
Ciconia ciconia | Cegonha Branca | 7 |
| Columbiformes |
|
Streptopelia decaoto | Rola-turca | 1 |
| Coracidiiformes |
|
Alcedo atthis | Guarda-rios-comum | 1 |
| Falconiformes |
|
Falco tinunculus | Peneireiro-vulgar | 3 |
| Galiformes |
|
Phassianus calchicus | Faisão | 1 |
Cotumix cotumix | Codorniz | 1 |
| Passeriformes |
|
Passer domesticus | Pardal-comum | 1 |
Corvus corone | Gralha-preta | 2 |
| Pelecaniiformes |
|
Morus bassanus | Ganso patola | 8 |
| Phoenicoperiformes |
|
Phoenicopterus ruber | Flamingo-comum | 1 |
| Strigiformes |
|
Athene noctua | Mocho-galego | 5 |
Bubo bubo | Bufo-real | 1 |
Strix aluco | Coruja do mato | 7 |
Tyto alba | Coruja-das-torres | 1 |
Historial dos animais ingressados no CRASSA em 2011
Animais | Espécie | Registos Total | Causas De ingresso | Destino | Entidade entregadora |
| Alcedo atthis | 1 | Juvenil: 1 | Libertada: 1 | SEPNA: 1 |
| Apus apus | 2 | Juvenil: 1 | Morta: 2 | Particular: 2 |
|
|
| Colisão: 1 |
|
|
| Athene noctua | 5 | Atropelamento: 1 | Morta: 4 | SEPNA: 4 |
|
|
| Cativeiro: 1 | Em recuperação: 1 | Particular: 1 |
|
|
| Colisão: 2 |
|
|
|
|
| Tiro: 1 |
|
|
| Bubo bubo | 1 | Colisão: 1 | Libertada: 1 | SEPNA: 1 |
| Buteo buteo | 12 | Colisão: 1 | Residente: 4 | ICNB: 2 |
Desconhecida: 1 | Mortas: 8 | SEPNA: 8 | |||
Tiro: 9 |
| Particular: 2 | |||
Outras: 1 |
|
| |||
| Ciconia ciconia
| 7
| Colisão: 4 | Mortas: 7 | SEPNA: 5 |
Electrocussão: 1 |
| ICNB: 2 | |||
Juvenil: 2 |
|
| |||
Circus aeruginous | 1 | Tiro: 1 | Em recuperação: 1 | ICNB: 1 | |
| Corvus corone | 2 | Tiro: 2 | Mortas: 2 | SEPNA: 2 |
| Cotumix cotumix | 1 | Desconhecida: 1 | Libertada: 1 | RNLSAS: 1 |
| Elanus caeruleus | 2 | Colisão: 1 | Mortas: 2 | SEPNA: 2 |
|
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Foram ontem libertados alguns animais, que estiveram em recuperação neste CRASSA.
Foram ontem libertados, depois de anilhados, dois Mochos-galegos “Athene noctua” e um Falcão-Europeu “Accipiter nisus” .
Foi também libertada uma Gaivota d’asa escura “Larus fuscus”, que se encontrava neste Centro de Recuperação, desde 31 de Agosto. Encontrada na Praia do Carvalhal, foi resgatada e entregue neste CRASSA por uma Brigada do SEPNA-GNR.
Esta gaivota trás na pata direita uma anilha metálica do Stavanger Museum – Noruega, o que nos indicia o longo caminho percorrido e talvez explique o estado de debilidade em que se encontrava, quando aqui chegou.
Partiu ontem em liberdade, seguindo o seu destino.
É esta a importância da anilhagem.
A anilhagem é uma técnica utilizada no estudo do comportamento das aves.
Consiste na colocação de um pequeno anel de metal na pata, que funciona como um bilhete de identidade. Este anel pode ser acompanhado por um outro anel de cor ou outro tipo de marca. Por norma registam-se também dados morfológicos (tamanho da asa, do bico, peso, entre outros)
Esta técnica é utilizada partindo do pressuposto que a ave possa ser eventualmente, fotografada ou recapturada.
Este estudo permite elucidar aspectos da biologia das aves, nomeadamente os seus padrões migratórios, distribuição geográfica, longevidade, mortalidade, composição populacional e morfologia.
No passado dia 19 de Junho, o programa da RTP1 – Portugal em Directo, emitiu a partir do Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André um documentário sobre este Centro.
Em directo foram libertadas 7 aves, aqui recuperadas.
Fica o link onde pode assistir ao que foi transmitido a partir do CRASSA.
http://www.quercustv.org/spip.php?article246
Operação de resgate...
Após queda de ninhos, foi necessário intervir...
Fica a resportagem publicada em http://networkedblogs.com/4GNLC
Encerramento das acções dos Dias Verdes
As acções de encerramento dos dias verdes tiveram inicio pela manhã, no Monte Paio - Centro de Interpretação da RNLSAS (Reserva Natural das Lagoas de Santo André e Sancha), nas proximidades da Lagoa de Santo André, com a anilhagem e libertação de uma cegonha-branca -“Cicónia ciconia” recuperada no CRASSA (Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André”.
Além dos visitantes que nos acompanhavam também um grupo de crianças e adultos, que se encontrava de visita ao monte, assistiram a esta libertação.
Prosseguiu-se a visita ao Monte na companhia de um representante do ICNB, seguido de um percurso a pé pelo interior da Reserva Natural, até ao CRASSA.
Na parte da tarde, após uma visita às instalações do CRASSA, que contou com a presença de 10 adultos e crianças, procedeu-se à anilhagem e libertação de duas corujas-de-mato - “Strix aluco”, aqui recuperadas e que voaram em liberdade.
O CRASSA encerrou assim as acções dos Dias Verdes de 2010.
(22 de Maio a 5 de Junho)
Acções a realizar no Centro Recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA) da QUERCUS com visita a parte da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha (RNLSAS).
Orientações Gerais para a participação nas acções:
1. Para que a acção tenha lugar deverá haver um número mínimo de 3 inscrições, sendo aceite um número máximo de 10 inscrições.
2. O local de encontro das acções será junto às instalações da QUERCUS em Galiza – Santo André.
3. As inscrições devem ser feitas para o endereço crassa_quercus@sapo.pt até 24 horas antes do início da acção, deixando o contacto telefónico, para o caso desta ser anulada por falta de participantes inscritos.
4. Podem ser obtidas mais informações através do telemóvel 925503833 ou 967023095.
PROGRAMA PREVISTO
Dia 22 de Maio – Sábado
DIA INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE
10h – Sessão informativa sobre avifauna, anilhagem de aves recuperadas e libertações; acção com início em frente ao Centro de recuperação de Animais Selvagens de Santo André – (CRASSA) QUERCUS;
11h – Passeio pedestre para observação da biodiversidade. (Percurso com duração de aproximadamente 2:00Horas.
Dia 29 de Maio – Sábado
DIA MUNDIAL DA ENERGIA
10h – Observação e fotografia de avifauna em espaço da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e Sancha (RNLSAS);
12h – Visita ao Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA) com observação da Lutra-lutra no espaço de reabilitação para a vida selvagem.
Dia 5 de Junho – Sábado
DIA MUNDIAL DO AMBIENTE
10H – Visita ao Monte Paio – seguida de percurso pedestre, para observação e fotografia de avifauna da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e Sancha ( RNLSAS), até ao Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA) onde será anilhada e libertada uma ave, que foi recuperada no Centro.
Data Entrada
|
Nome Comum
|
Nome Científico
|
Causa de Entrada
|
21-09-2007
|
Pintassilgo
|
Carduelis carduelis
|
Pilhagem
|
31-10-2008
|
Pintassilgo
|
Carduelis carduelis
|
Pilhagem
|
03-12-2008
|
Águia-de-asa-redonda
|
Buteo buteo
|
Doença
|
27-02-2009
|
Águia-d'asa-redonda
|
Buteo buteo
|
Tiro
|
04-05-2009
|
Águia-d'asa-redonda
|
Buteo buteo
|
Colisão
|
30-05-2009
|
Cágado-mediterrânico
|
Mauremys leprosa
|
Outras
|
02-06-2009
|
Águia-d'asa-redonda
|
Buteo buteo
|
Cativeiro
|
17-06-2009
|
Cágado-mediterrânico
|
Mauremys leprosa
|
Cativeiro
|
25-06-2009
|
Raposa
|
Vulpes vulpes
|
Atropelamento
|
28-06-2009
|
Cágado-mediterrenico
|
Mauremys leprosa
|
Outras
|
29-06-2009
|
Gaio-comum
|
Garrulus glandarius
|
Juvenil
|
23-07-2009
|
Peneireiro-vulgar
|
Falco tinnunculus
|
Juvenil
|
06-08-2009
|
Rola comum
|
Streptopelia turtur
|
Cativeiro
|
10-08-2009
|
Pintassilgo
|
Carduellis carduelis
|
Cativeiro
|
23-08-2009
|
Pato real (fêmea)
|
Anas platyrhychos
|
Cativeiro
|
31-08-2009
|
Lontra-europeia
|
Lutra lutra
|
Pilhagem
|
08-09-2009
|
Gaivota argentea
|
Larus argentatus
|
Outras
|
17-09-2009
|
Pombo-torcaz
|
Columba palumbus
|
Pilhagem
|
23-09-2009
|
Garça-real
|
Ardea Cinerea
|
Colisão
|
06-10-2009
|
Aguia d'asa redonda
|
Buteo buteo
|
Cativeiro
|
24-10-2009
|
Peneireiro-vulgar
|
Falco tinnunculus
|
Tiro
|
10-11-2009
|
Gaivota-argêntea
|
Larus argentatus
|
Colisão
|
15-12-2009
|
Aguia d'asa redonda
|
Buteo buteo
|
Tiro
|
23-12-2009
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Gaivota-argêntea
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Larus argentatus
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Outros
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31-12-2009
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Ganso-patola
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Morus bassanus
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Debilidade
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Lontra recuperada e devolvida à liberdade foi abatida
O Centro de Recuperação
Desta forma os centros constituem também uma fonte importante de informação permanente sobre os factores de ameaça às populações de fauna.
Para mais informações contactar: Dário Cardador – 925 403 833 ou José Paulo Martins – 93 778 84 73 |
Foi libertado ontem, no Badoca Park, ao abrigo de um protocolo de cooperação, um Bufo-real “"bubo-bubo”"que tinha chegado a este Centro no passado dia 03 de Agosto.
Verificámos que nunca se afastou muito do local onde havia sido libertada.
As aves, recuperadas no CRASSA, regressaram ao seu meio natural com sucesso.
Programação para os Dias Verdes de 2009
(22 de Maio a 5 de Junho)
Acções a realizar na Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha (RNLSAS), com a organização conjunta da RNLSAS e do Centro recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA) da QUERCUS
Orientações Gerais para a participação nas acções:
PROGRAMA PREVISTO
Dia 22 de Maio – Sexta-feira
10h – Percurso pedestre da Casa do Peixe, com inicio no Centro de Interpretação do Monte do Paio, em Brescos.
Dia 23 de Maio - Sábado
16h – Sessão informativa sobre avifauna na Estação Ornitológica Nacional (EON) do Monte do Outeirão; acção com início em frente ao Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André – (CRASSA) QUERCUS.
Dia 24 de Maio – Domingo
9.30h - Sessão informativa sobre avifauna na Estação Ornitológica Nacional (EON); acção com início em frente ao Centro de recuperação de Animais Selvagens de Santo André – (CRASSA) QUERCUS.
Dia 25 de Maio – Segunda-feira
16h - Percurso pedestre da Casa do Peixe, com inicio no Centro de Interpretação do Monte do Paio, em Brescos.
Dia 26 de Maio – Terça-feira
10h - Percurso pedestre da Casa do Peixe, com inicio no Centro de Interpretação do Monte do Paio, em Brescos.
Dia 27 de Maio – Quarta-feira
14.30h - Percurso pedestre da Casa do Peixe, com inicio no Centro de Interpretação do Monte do Paio, em Brescos.
Dia 28 de Maio – Quinta-feira
16h - Percurso pedestre da Casa do Peixe, com inicio no Centro de Interpretação do Monte do Paio, em Brescos.
Dia 29 de Maio – Sexta-feira
10h - Percurso pedestre da Casa do Peixe, com inicio no Centro de Interpretação do Monte do Paio, em Brescos.
Dia 30 de Maio – Sábado
16h - Sessão informativa sobre avifauna na Estação Ornitológica Nacional (EON); acção com início em frente ao Centro de recuperação de Animais Selvagens de Santo André – (CRASSA) QUERCUS.
Dia 31 de Maio – Domingo
9h - Sessão informativa sobre avifauna na Estação Ornitológica Nacional (EON); acção com início em frente ao Centro de recuperação de Animais Selvagens de Santo André – (CRASSA) QUERCUS.
Dia 1 de Junho – Segunda-feira
9.30h - Sessão informativa sobre avifauna na Estação Ornitológica Nacional (EON). Encontro na Sede da RNLSAS, na Galiza (ex-Gabinete da Área de Sines).
Dia 2 de Junho – Terça-feira
9.30h - Sessão informativa sobre avifauna na Estação Ornitológica Nacional (EON). Encontro na Sede da RNLSAS, na Galiza (ex-Gabinete da Área de Sines).
Dia 3 de Junho – Quarta-feira
9.30h - Sessão informativa sobre avifauna na Estação Ornitológica Nacional (EON). Encontro na Sede da RNLSAS, na Galiza (ex-Gabinete da Área de Sines).
Dia 4 de Junho – Quinta-feira
9.30h - Sessão informativa sobre avifauna na Estação Ornitológica Nacional (EON). Encontro na Sede da RNLSAS, na Galiza (ex-Gabinete da Área de Sines).
Dia 5 de Junho – Sexta-feira – Encerramento das acções
DIA MUNDIAL DO AMBIENTE
10H – Monte do Paio - Sessão de informação sobre a avifauna da RNLSAS, com libertação de aves recuperadas no CRASSA.
A Eureka teve sucesso em mais uma pescaria.
Águia Cobreira no tunel de voo. Última faze da recuperação antes de ser libertada.
Corujas do mato “Strix aluco" em recuperação.
A Eureka capturou a sua refeição.
O que ela tem que trabalhar para se alimentar...
Esta é a Eureka!
http://www.icn.pt/psrn2000/caracterizacao_valores_naturais/FAUNA/mamiferos/Lutra%20lutra.pdf
Então, acontece o pior: as aves acabam sufocadas.
Quando deitar fora uma pastilha elástica, deve embrulhar-se num pedaço de papel e colocá-la no lixo. Só assim vamos evitar que o pior aconteça a estas delicadas criaturas.
Por favor, embrulhe a pastilha num pedaço de papel e deite-o no lixo.
"lutra-lutra" lontra fémea
Foram libertadas no lago existente neste espaço, de onde partiram em liberdade.
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