Sábado, 1 de Dezembro de 2012

INFORMAÇÃO

O CRASSA (Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André), informa que a partir desta data 1 de Dezembro de 2012, deixa de receber animais carnivoros.

 

 

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 10:32

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Quinta-feira, 19 de Julho de 2012

CIENCIA VIVA NO VERÃO

 

 

 

 

Nos dias:

28/07/2912

03/08/2012

07/08/2012

Vem conosco descobrir a riqueza  a importancia dos charcos e lagoas temporárias, junta-te a nós nesta saida de campo para observação e identificação da diversidade da fauna existente neste habitat, nomeadadmennte os anfíbios, répteis e invertebrados,

 

Nos dias:

11/08/2012

18/08/2012

25/08/2012

Vem conocsco aprender para que serve a anilhaagem de aves e porque se faz anilhagem.

A anilha que é colocada numa ave conta-nos um pouco a sua historia de vida. A anilhagem faz-se para que possamos saber mais sobre os seus hábitos migratórios.

Aprende, ainda, o que deverás fazer se encontrares uma ave anilhada!

 

NOTA: É importante trazer vestuário e calçado prático, água e uma fonte de hidratos de carbono.

             Protector solar  também é aconselhável.

 

Para qualquer destas atividades, inscreve-te através da página www.cienciaviva.pt ou telefone 808200205.

 

PARA MAIS INFORMAÇÕES:

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 11:04

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Quarta-feira, 2 de Maio de 2012

Relatório de 2011

Depois de algum tempo sem nenhum post, disponibilizamos agora o relatório de 2011, onde procuramos mostrar um pouco o trabalho desenvolvido.

 

QUERCUS- Associação Nacional de Conservação da Natureza

 

 

Relatório

 do

Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André

 

 

 

 

CRASSA - 2011

 

 

Com o apoio

               

Continente

APS

REN

Câmara Municipal de Santiago do Cacém

Galp Energia

Laranjinha, Lda.

Junta de Freguesia de Santo André

Câmara Municipal de Grandola

Pramelides, Lda.

       

 

                                

Agradecimentos

 

Este relatório mostra o trabalho e a dedicação dos voluntários, sem os quais não seria possível levar por diante este projeto.

Fica também o nosso agradecimento a todos aqueles que colaboraram connosco através do apadrinhamento de animais e às empresas e entidades cujo apoio é fundamental para o funcionamento deste Centro. Não podemos aqui deixar de mencionar o apoio fundamental que o Continente e o Laranjinha deram ao CRASSA em 2011.

A todos os que contribuíram e contribuem para este projeto o nosso obrigado.

 

 

Resumo

 

O Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André, é um projecto de Associação Nacional de Conservação da Natureza – Quercus, com o apoio dos mecenas, e tem como principal objetivo a recuperação de animais selvagens debilitados, para os devolver ao seu habitat natural.

São também desenvolvidas outras atividades, como ações de formação e educação ambiental.

O CRASSA tem as suas instalações no Moinho Novo – Galiza – Vila Nova de Santo André e funciona meramente com trabalho voluntário.

 

Em 2011 dos animais recebidos no CRASSA, verifica-se um decréscimo em comparação com os anos anteriores.

 

Os animais que deram entrada no CRASSA eram provenientes dos distritos de Setúbal (85%), Beja (14%), e Faro (1%).

 

O SEPNA (53%), Particulares (27%)  e o ICNB (12%), foram ao longo do ano quem nos entregou a maior parte dos animais.

 

 

As aves constituíram a grande maioria dos animais entrados (96%), em que 22% são aves marinhas, 43% são aves de rapina, (17% são rapinas noturnas e 26% são rapinas diurnas), 9% são  ciconiiformes, 8% são necrófagas.

 

As principais causas de entrada foram por Colisão (22%), Debilidade (22%), Tiro (19%), Juvenis (queda do ninho/primeiros voos) (13%), restantes causas (24%).

 

19% dos animais entrados transitaram para 2012 por se encontrarem ainda em processo de recuperação.

 

Foram desenvolvidas algumas ações de sensibilização ambiental, com sessões de anilhagem e de libertação, que envolveram algumas escolas de Santo André e população local.

 

 

 

INDICE

 

 

1. Introdução - 4

2. Instalações  - 4

3. Recursos humanos - 5

4. Áreas de ação - 5

5. Recuperação de animais - 6

5.1.1. Evolução anual do número de registos - 8

5.1.2. Número de registos de entrada ao longo do ano - 8

5.1.3. Origem geográfica dos animais - 9

5.1.4. Entidades que entregaram animais ao longo do ano - 10

5.1.5. Espécies entradas - 10

5.1.6. Causas de entrada - 12

5.1.7. Resultados da recuperação - 14

5.2. Educação ambiental - 15

5.3. Manutenção, divulgação e captação de recursos - 18

 

Anexos

 

- Tabelas de animais (não pertencentes à classe das aves) que deram entrada no CRASSA por classe taxonómica em 2011 – 20

- Espécies de aves que deram entrada no CRASSA, por ordem taxonómica - 21

- Historial dos animais ingressados no CRASSA em 2011 – 22

 

1.    Introdução

 

Este relatório visa avaliar as atividades desenvolvida pelo Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André ao longo do ano de 2011.

O CRASSA está em funcionamento desde 1996 e tem as suas instalações no Moinho Novo – Galiza – Vila Nova de Santo André. Atualmente a sua gestão depende diretamente da Direção Nacional da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza (Quercus) e conta com o apoio da Administração do Porto de Sines (APS), da Redes Eléctricas Nacionais (REN), Câmaras Municipais de Santiago do Cacém e de Grândola , Junta de Freguesia de Vila Nova de Santo André, do Continente, do Laranjinha, e de particulares.

O principal objetivo deste projeto é a recuperação de animais selvagens debilitados, para devolução  ao seu habitat natural. Em paralelo desenvolvem-se atividades relacionadas com a conservação da natureza, que não interferem com o processo de recuperação dos animais, tais como ações de formação e de sensibilização, que passam pelas sessões de anilhagem e libertação dos animais aqui recuperados.

 

2. Instalações

As instalações do CRASSA estão maioritariamente direcionadas para aves, dado que este é o grupo de fauna com mais registos de entrada nos centros de recuperação. Estas instalações não estão adaptadas para acolher aves marinhas, embora também continuem a entrar em número bastante significativo

O CRASSA tem recebido outros grupos de fauna como mamíferos, repteis e anfíbios.

Existe no CRASSA o espaço “Lontras em Liberdade!”, criado especificamente para, a recuperação e readaptação de lontras, sendo o único espaço Nacional existente com  este objetivo.

Foi criado um cercado feito em estrutura metálica, à volta do lago natural, existente no espaço do núcleo, que com vegetação natural e água corrente, tem as características de um habitat natural.

 

 

Fig. 1 - Espaço “Lontras em Liberdade!”

 

 

3.    Recursos humanos

 

Dada a escassez de recursos e as exigências particulares do trabalho desenvolvido no centro, o voluntariado é o principal pilar para o seu bom funcionamento. As funções atribuídas a cada voluntário dependem da sua disponibilidade e interesse.

 

 

4.    Áreas de acção

  

Para além da recuperação de animais selvagens, em 2011 o CRASSA continuou a desenvolver atividades nas áreas de educação ambiental, formação e sensibilização, tais como ações de anilhagem, libertações e observação e identificação de animais em meio natural.

 

Outra parte muito importante do trabalho desenvolvido prendeu-se com a manutenção e melhoramento das estruturas.

 

Foi recebida no espaço do CRASSA, a Eco Casa  itinerante, que era exposta nas feiras de ambiente. Esta Eco-Casa, irá ser o  futuro centro de interpretação do CRASSA. Este espaço que necessita de algumas obras de recuperação, irá permitir a visitação e visualização do que se passa no interior do Centro sem interferir com a recuperação dos animais. Será também um espaço de exposição.

 

  

5. Recuperação de animais

 

O principal objetivo de Centro de Recuperação é recuperar animais selvagens, garantindo a sua devolução à Natureza em condições que lhes permita sobreviver.

Este processo que passa por várias fases, deve ser o mais curto possível, para assegurar a maior capacidade de sobrevivência das espécimes

 

O processo de recuperação pode culminar em morte, transferência ou libertação. A transferência pode ocorrer quando um animal fisiologicamente estável é considerado irrecuperável ou quando exija tratamentos ou exames complementares de diagnóstico que não possam ser efetuados no CRASSA, como por exemplo radiografias e intervenções cirúrgicas.

 

A libertação ocorre quando se considera que este atingiu um grau de recuperação que lhe permite a sobrevivência na Natureza, designadamente quando este estiver fisiologicamente estável e quando se mostrar capaz de se deslocar e alimentar satisfatoriamente

 

Antes de se proceder à sua libertação, as aves são marcadas com anilhas metálicas CEMPA, para que possam ser identificadas em caso de recaptura. No caso dos Ciconiformes e Abutres, são colocadas anilhas de PVC coloridas que permite a identificação dos animais à distância.

 

O animal é libertado em local que possa maximizar as sua hipóteses de sobrevivência.

 

Fig. 2 Flamingo em recuperação

 

 

 

Fig. 3 Grifos em recuperação

 

Aos animais que entram neste Centro de Recuperação é atribuído um número e uma ficha de registo da entrada. Nessa ficha é registada toda a informação relativa a esse individuo.

O animal é sujeito a uma avaliação e são-lhe ministrados os primeiros socorros. É definido de seguida o tratamento que deve ser ministrado, atendendo ao estado fisiológico, espécie e idade. O animal é mantido sob vigilância para se analisar a reação ao tratamento. Na generalidade os tratamentos consistem na administração de fármacos e no controlo da estimulação, mobilidade e alimentação

 

  

5.1.1. Evolução anual do número de registos

 

Em 2011 registou-se um ligeiro decréscimo em relação ao ano anterior, com um registo de 80 animais entrados. – (Fig. 4)

 

 

 

Fig. 4 Número de animais ingressados nos último 10 anos

 

 5.1.2. Número de registos  de entradas ao longo do ano

 

Verifica-se um maior número de entradas de animais entre os meses de Julho e Outubro. Estes picos de afluência devem-se às entradas de  crias e juvenis, principalmente no mês de Julho e às entradas por debilidade no mês de Outubro.

Os meses de Abril e Junho,  o número de entradas foi muito baixo. – (Fig. 5)

 

 

Fig. 5 Número registos ao longo de 2011.

 

5.1.3. Origem geográfica dos animais

 

A grande maioria dos animais é proveniente do Distrito de Setúbal (85%), sendo os Concelhos de Santiago do Cacem, Grândola, Sines e Alcácer do Sal, os que entregam a maior parte dos animais. Também o Distrito de Beja, e Faro, nos fizeram chegar 15% dos animais. – (Fig. 6) e (Fig. 6.1)

 

 

Fig. 6 Origem geográfica dos animais por Distrito de proveniência.

 

 

 

Fig. 6.1 Origem geográfica dos animais por concelho de proveniência.

 

 

5.1.4. Entidades que entregaram animais ao longo de 2011

 

 

Fig.7 Percentagem de animais entregues por entidade.

 

Os  animais recepcionados nesse Centro de Recuperação são entregue na sua maioria pelo (SEPNA) Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da Guarda Nacional Republicana (53%)  e por particulares(27%). (Fig. 7)

 

 

5.1.5. Espécies entradas

 

Os animais entrados no CRASSA pertencem a um total de 8 espécies diferente

(ANEXO) , na sua maioria pertencente à classe das aves  (96%), por serem mais facilmente capturadas, quando debilitadas.  Os restantes animais pertencem à classe dos mamíferos  (4%)  - (Fig.8)

 

 

Fig. 8 Percentagem de animais entrados por classe.

 

 

De entre as aves entradas há a destacar as aves de rapina nocturnas (Strigiformes)(18%), as aves de rapina diurnas (Accipitriformes (31%) e Falconiformes (4%)). Há a destacar também os (Charadriformes)(14%)  Gaivotas e os (Pelecaniformes)(11%) Ganso patola. – (Fig.9)

 

  

Fig. 9 Percentagem de aves entradas por ordem taxonómica.

 

 

Considerando o número de entradas por espécies destacam-se em maior numero as aves marinhas, os (gansos patolas) (11%), aves migratórias que se aproximam de terra e se deixam capturar dado o elevado grau de debilidade e as gaivotas (14%). Também as cegonhas (9%) (ciconiformes), entram em grande número.

As aves de rapina entram em número significativo, (rapinas nocturnas) (18%), (rapinas diurnas) (31%) .

Se considerarmos o número de entradas por espécie destacam-se os Ganso-patola (Morus-bassanus), a Gaivota-argentea (Larus argentatus), a Cegonha-branca (Cicónia cicónia). - (Fig. 9.1)

 

 

Fig. 9.1 Número de registos por ordem taxonómica

 

5.1.6. Causas de entrada

 

As principais causas de entrada, durante  o ano de 2011, destacam-se os registos por “Colisão” (22%), “Debilidade”, (22%), “Tiro” (19%) seguindo-se os “Juvenis” (13%).  - (Fig. 10)

Nos registos por debilidade verificam-se maioritariamente as aves marinha, algumas migratórias como o caso dos “Morus Bassanus” e que chegam em condições de debilidade extrema, tornando difícil a sua recuperação. Pelo contrário os Juvenis que entram, tem como causa quedas do ninho e primeiros voos, têm uma taxa de recuperação bastante elevada, como se pode ver no gráfico que segue.  - (Fig. 11.1)

 

 

Fig. 10 Principais causas de entrada em 2011

 

Queda do ninho

 

Com alguma frequência as crias caem do ninho antes que possam voar convenientemente. Isto pode acontecer normalmente durante o processo de aprendizagem de voo.

 

Quando isto acontece, o ideal será recolocar a cria de novo no ninho, ou na impossibilidade, deverá ser colocada na proximidade do mesmo, de forma a que os seus progenitores a continue a alimentar. Quando isso não é possível as crias são enviadas ao CRASSA, onde são alimentadas e reabilitadas  de forma a ganharem autonomia e posteriormente libertadas.

De forma a evitar comportamentos de dependência do ser humano, o contacto com as crias é minimizado ao indispensável para a sua reabilitação.

A taxa de libertação de crias no ano de 2011 foi de 60%. 

 

 

Debilidade

 

Alguns animais dão entrada no CRASSA, com níveis de cansaço, subnutrição e desidratação muito elevados. Esta situação verifica-se especialmente no caso de aves marinhas (Gansos Patolas e Gaivotas). O Centro por não ter estruturas adaptadas à recuperação de aves marinhas tem grande dificuldade na sua recuperação, sendo a taxa de recuperação de 21%.

 

 

Outras

 

Os animais referidos nesta categoria são animais que não entram em nenhuma das

categorias referenciadas anteriormente. Casos de animais que entram em casas, caem em poços e em tanques, ou são recolhidos de estradas onde se encontravam em risco de atropelamento, só para citar alguns exemplos. A taxa de libertação dos animais

ingressados dentro de outras categorias foi de 75%.

 

 

Desconhecida

 

Dentro desta categoria estão referenciados os animais aos quais não foi possível identificar a causa de entrada. A taxa de recuperação para os animais desta categoria foi de 33%.

 

  

5.1.7. Resultados da recuperação

 

Transitaram 6 animais de 2010 para 2011, ainda em processo de recuperação.

Dos restantes animais 66% foram recuperados com sucesso e libertados.  Foram transferidos para serem submetidos a intervenção cirúrgica 2%, transferidos para centros de acolhimento de irrecuperáveis 32% - (Fig, 11)

 

Fig. 11 Resultados da recuperação, excluindo animais que entraram mortos e

que permaneciam em tratamento no final do ano.

 

 

 

Fig. 11.1 Resultados da recuperação por causa de entrada

 

 

Fig. 11.2 Destino dos animais entrados

 

 5.2. Educação ambiental

 

Foram desenvolvidas algumas acções de sensibilização a população para a conservação da natureza e as espécies autóctones. Estas acções decorreram no espaço do CRASSA  e da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e Sancha, com acções de libertação de animais recuperados neste Centro. Aproveitando para demonstrar e explicar o processo de marcação e de anilhagem de animais e a sua importância.

 

 

 

Fig. 12 - Libertação de três Corujas-do-mato na RNLSAS

 

  

  

Fig. 12-1 -  Libertação de três Corujas-do-mato na RNLSAS

  

 

 

Fig. 12.2 - Ave libertada

  

  

Fig. 12.3 - Libertação de uma Gaivota-d’asa-escura

 

  

5.3. Manutenção, divulgação e captação de recursos

  

Dados os poucos recursos, a manutenção do CRASSA, é muito importante. Diariamente é necessário assegurar a alimentação, a vigilância e o tratamento dos animais, que se encontram ali instalados.

Semanalmente procede-se à limpeza das instalações, incluindo o biotério. Com alguma frequência é necessário proceder a reparações e melhoramento das estrtuturas e limpezas e/ou arrumações mais profundas.

Este trabalho é assegurado na maioria das vezes por voluntários e permite uma melhoria nas condições de funcionamento e custos mais reduzidos.

As actividades do CRASSA foram divulgadas nos meios de comunicação social (ex. programa “Minutos Verde” na RTP1), “Biosfera” na SIC, no Blog do CRASSA, etc.

Além disso o trabalho tem sido divulgado junto das entidades que nos entregam animais ou que participam nas libertações.

Continuou a procurar-se formas de financiamento de forma a assegurar a sustentabilidade do Centro, estabelecendo protocolos de colaboração com diversas empresas, o apadrinhamento de animais, através de donativos em dinheiro, em materiais e em géneros.

 

 

 

ANEXOS

 

  

 

Animais (não pertencentes à classe das aves) que deram entrada no CRASSA, por classe taxonómica, em 2011.

 

Nome  cientifico

Nome comum

Nº de animais

 

Carnívora

 

Mustela putorios furo

Furão

1

Lutra lutra

Lontra

1

 

Erinaceidae

 

Erinaceus europaeus

Ouriço caixeiro

1

 

 

 

Espécies de aves que deram entrada na CRASSA, em 2011 por Ordem taxonómica

 

Nome  cientifico

Nome comum

Nº de animais

 

Accipitriformes

 

Buteo buteo

Águia calçada

6

Buteo buteo                               

Águia-d’asa-redonda

12

Hieraeaetus fasciatus

Águia de bonelli

1

Gypus fulvus

Grifo

6

Elanus caeroleus

Peneireiro cinzento

2

Circus aeruginosus

Tartaranhão-ruivo-dos-pauis

1

 

Apodiformes

 

Apus apus

Andorinhão-preto

2

 

Falconiformes

 

Accipiter nisus

Gavião da europa

2

Falco tinunculus

Peneireiro vulgar

6

 

Charadriiformes

 

Larus argentatus

Gaivota argêntea

8

Larus fuscus

Gaivota d’asa escura

2

Larus michaellis

Gaivota de patas amarelas

1

 

Ciconiformes

 

Ciconia ciconia

Cegonha Branca

7

 

Columbiformes

 

Streptopelia decaoto

Rola-turca

1

 

Coracidiiformes

 

Alcedo atthis

Guarda-rios-comum

1

 

Falconiformes

 

Falco tinunculus

Peneireiro-vulgar

3

 

Galiformes

 

Phassianus calchicus

Faisão

1

Cotumix cotumix

Codorniz

1

 

Passeriformes

 

Passer domesticus

Pardal-comum

1

Corvus corone

Gralha-preta

2

 

Pelecaniiformes

 

Morus bassanus

Ganso patola

8

 

Phoenicoperiformes

 

Phoenicopterus ruber

Flamingo-comum

1

 

Strigiformes

 

Athene noctua

Mocho-galego

5

Bubo bubo

Bufo-real

1

Strix aluco

Coruja do mato

7

Tyto alba

Coruja-das-torres

1

 

 

Historial dos animais ingressados no CRASSA em 2011

 

valign=

Animais

Espécie

Registos

Total

Causas

De

ingresso

Destino

Entidade entregadora

 

Alcedo atthis

1

Juvenil: 1

Libertada: 1

SEPNA: 1

 

Apus apus

2

Juvenil: 1

Morta: 2

Particular: 2

 

 

 

Colisão: 1

 

 

 

Athene noctua

5

Atropelamento: 1

Morta: 4

SEPNA: 4

 

 

 

Cativeiro: 1

Em recuperação: 1

Particular: 1

 

 

 

Colisão: 2

 

 

 

 

 

Tiro: 1

 

 

 

Bubo bubo

1

Colisão: 1

Libertada: 1

SEPNA: 1

 

Buteo buteo

12

Colisão: 1

Residente: 4

ICNB: 2

Desconhecida: 1

Mortas: 8

SEPNA: 8

Tiro: 9

 

Particular: 2

Outras: 1

 

 

 

Ciconia ciconia

 

 

7

 

 

Colisão: 4

Mortas: 7

SEPNA: 5

Electrocussão: 1

 

ICNB: 2

Juvenil: 2

 

 

Circus aeruginous

1

Tiro: 1

Em recuperação: 1

ICNB: 1

 

Corvus corone

2

Tiro: 2

Mortas: 2

SEPNA: 2

 

Cotumix cotumix

1

Desconhecida: 1

Libertada: 1

RNLSAS: 1

 

Elanus caeruleus

2

Colisão: 1

Mortas: 2

SEPNA: 2

 

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 22:01

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Quarta-feira, 6 de Outubro de 2010

Partiram em liberdade!

Foram ontem libertados alguns animais, que estiveram em recuperação neste CRASSA.

 

  

Foram ontem  libertados, depois de anilhados, dois Mochos-galegos “Athene noctua” e um Falcão-Europeu “Accipiter nisus” .

  

 

 

 

Foi também libertada uma Gaivota d’asa escura “Larus fuscus”, que se encontrava neste Centro de Recuperação, desde 31 de Agosto. Encontrada na Praia do Carvalhal, foi resgatada e entregue neste CRASSA por uma Brigada do SEPNA-GNR.

Esta gaivota trás na pata direita uma anilha metálica do Stavanger Museum – Noruega,  o que nos indicia o longo caminho percorrido e  talvez explique o estado de debilidade em que se encontrava, quando aqui chegou.

  

  

 

 

 

 

Partiu ontem em liberdade, seguindo o seu destino.

 

  

  

 

 

 

 

 

 

É esta a importância  da anilhagem.

A anilhagem é uma técnica utilizada no estudo do comportamento das aves.

Consiste na colocação de um pequeno anel de metal na pata, que funciona como um bilhete de identidade. Este anel pode ser acompanhado por um outro anel de cor ou outro tipo de marca.  Por norma registam-se também dados morfológicos (tamanho da asa, do bico, peso, entre outros)

Esta técnica é utilizada partindo do pressuposto que a ave possa ser eventualmente, fotografada ou recapturada.

Este estudo permite elucidar aspectos da biologia das aves, nomeadamente os seus padrões migratórios, distribuição geográfica, longevidade, mortalidade, composição populacional e morfologia.

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 11:50

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Sábado, 31 de Julho de 2010

Animais recuperados são devolvidos à natureza

No passado dia 19 de Junho, o programa da RTP1 – Portugal em Directo, emitiu a partir do Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André um documentário sobre este Centro.

 

 

Em directo foram libertadas 7 aves, aqui recuperadas.

 

Fica o link onde pode assistir ao que foi transmitido a  partir do CRASSA.

 

http://www.quercustv.org/spip.php?article246

 

 

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 15:34

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Quinta-feira, 10 de Junho de 2010

Abutre Preto no Parque Natural do Tejo Internacional

Operação de resgate...

 

Após queda de ninhos, foi necessário intervir...

Fica a resportagem publicada em http://networkedblogs.com/4GNLC

 

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 14:07

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Domingo, 6 de Junho de 2010

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE 2010

Encerramento das acções dos Dias Verdes

 

As acções de encerramento dos dias verdes tiveram inicio pela manhã, no Monte Paio - Centro de Interpretação da RNLSAS (Reserva Natural das Lagoas de Santo André e Sancha), nas proximidades da Lagoa de Santo André, com a anilhagem e libertação de uma cegonha-branca  -“Cicónia ciconia”  recuperada no CRASSA (Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André”.

 

Além dos visitantes que nos acompanhavam também um grupo de crianças e adultos, que se encontrava de visita ao monte, assistiram a esta libertação.

 

 

Prosseguiu-se a visita  ao Monte na companhia de um representante do ICNB, seguido de um percurso a pé pelo interior da Reserva Natural, até ao CRASSA.

  

      

 

Na parte da tarde, após uma  visita às instalações do CRASSA, que contou com a presença de 10 adultos e crianças, procedeu-se à anilhagem e libertação de duas  corujas-de-mato - “Strix aluco”,  aqui recuperadas e que voaram em liberdade.

  

 

 O CRASSA encerrou assim as acções dos Dias Verdes de 2010.

 

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 23:37

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Quinta-feira, 20 de Maio de 2010

Programação para os Dias Verdes - 2010

 

            (22 de Maio a 5 de Junho)

 

Acções a realizar no Centro Recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA) da QUERCUS  com visita a parte da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha (RNLSAS).

 

Orientações Gerais para a participação nas acções:

1.      Para que a acção tenha lugar deverá haver um número mínimo de 3 inscrições, sendo aceite um número máximo de 10 inscrições.

 

2.      O local de encontro das acções será junto às instalações da QUERCUS em Galiza – Santo André.

 

3.      As inscrições devem ser feitas para o endereço crassa_quercus@sapo.pt  até 24 horas antes do início da acção, deixando o contacto telefónico, para o caso desta ser anulada por falta de participantes inscritos.

 

4.      Podem ser obtidas mais informações através do telemóvel 925503833 ou 967023095.

 

PROGRAMA PREVISTO

Dia 22 de Maio – Sábado

DIA INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE

10h – Sessão informativa sobre avifauna, anilhagem de aves recuperadas e libertações; acção com início em frente ao Centro de recuperação de Animais Selvagens de Santo André – (CRASSA) QUERCUS;

11h – Passeio pedestre para observação da biodiversidade. (Percurso com duração de aproximadamente 2:00Horas.

Dia 29 de Maio – Sábado

DIA MUNDIAL DA ENERGIA

10h – Observação e fotografia de avifauna em espaço da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e Sancha (RNLSAS);

12h – Visita ao Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA) com observação  da Lutra-lutra no espaço de reabilitação para a vida selvagem.

Dia 5 de Junho – Sábado

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE

10H – Visita ao Monte Paio – seguida de percurso pedestre, para observação e fotografia de avifauna da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e Sancha ( RNLSAS), até ao Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA) onde será anilhada e libertada uma ave, que foi recuperada no Centro.

publicado por quercuslitoralalentejano às 01:26

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Sexta-feira, 1 de Janeiro de 2010

PRIMEIRO ANIVERSÁRIO

 

Um grupo de amigos, reunidos para comemorar o final de 2008 e aguardando a início de 2009. De entre as várias ideias e opiniões que se foram discutindo eis que surge a ideia de um BLOG que divulgasse as actividades do CRASSA. E assim surgiu o quercuslitoralalentejano.
Passado um ano, aqui estamos para agradecer aos que nos ajudaram desde o primeiro momento e a todos os que nos visitaram (12890).
Fica também o nosso obrigado a todos os que de uma forma ou de outra, nos tem ajudado nas actividades que desenvolvemos nos CRASSA.
Tal como no ano passado, fica o registo dos animais que passaram esta passagem de ano 2009/2010, no CRASSA.
Data Entrada
Nome Comum
Nome Científico
Causa de Entrada
21-09-2007
Pintassilgo
Carduelis carduelis
Pilhagem
31-10-2008
Pintassilgo
Carduelis carduelis
Pilhagem
03-12-2008
Águia-de-asa-redonda
Buteo buteo
Doença
27-02-2009
Águia-d'asa-redonda
Buteo buteo
Tiro
04-05-2009
Águia-d'asa-redonda
Buteo buteo
Colisão
30-05-2009
Cágado-mediterrânico
Mauremys leprosa
Outras
02-06-2009
Águia-d'asa-redonda
Buteo buteo
Cativeiro
17-06-2009
Cágado-mediterrânico
Mauremys leprosa
Cativeiro
25-06-2009
Raposa
Vulpes vulpes
Atropelamento
28-06-2009
Cágado-mediterrenico
Mauremys leprosa
Outras
29-06-2009
Gaio-comum
Garrulus glandarius
Juvenil
23-07-2009
Peneireiro-vulgar
Falco tinnunculus
Juvenil
06-08-2009
Rola comum
Streptopelia turtur
Cativeiro
10-08-2009
Pintassilgo
Carduellis carduelis
Cativeiro
23-08-2009
Pato real (fêmea)
Anas platyrhychos
Cativeiro
31-08-2009
Lontra-europeia
Lutra lutra
Pilhagem
08-09-2009
Gaivota argentea
Larus argentatus
Outras
17-09-2009
Pombo-torcaz
Columba palumbus
Pilhagem
23-09-2009
Garça-real
Ardea Cinerea
Colisão
06-10-2009
Aguia d'asa redonda
Buteo buteo
Cativeiro
24-10-2009
Peneireiro-vulgar
Falco tinnunculus
Tiro
10-11-2009
Gaivota-argêntea
Larus argentatus
Colisão
15-12-2009
Aguia d'asa redonda
Buteo buteo
Tiro
23-12-2009
Gaivota-argêntea
Larus argentatus
Outros
31-12-2009
Ganso-patola
Morus bassanus
Debilidade
 
publicado por quercuslitoralalentejano às 01:49

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Terça-feira, 22 de Dezembro de 2009

“Projecto Lontras em Liberdade”

Lontra recuperada e devolvida à liberdade foi abatida

 

 

“Beringela”, a primeira lontra recuperada e libertada pelo Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA) foi abatida. A Quercus já denunciou o caso às autoridades e decidiu apresentar uma queixa contra desconhecidos pela morte da “Beringela”.
 
 
 

 

A triste história da “Beringela”

 

“Beringela”, uma lontra do sexo feminino, deu entrada em Outubro no Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André com alguns ferimentos. Foi capturada numa caixa-armadilha, numa reserva de caça.
Após duas semanas de recuperação, a “Beringela” foi libertada de acordo com um programa estabelecido e junto ao local onde tinha sido encontrada. Para monitorizar a sua readaptação ao meio e efectuar o seguimento dos seus hábitos territoriais e alimentares, durante um período de tempo alargado, foi-lhe colocada uma mochila com um emissor de GPS.
 
Após alguns dias de seguimento do animal, verificou-se que os sinais emitidos vinham sempre do mesmo local e, mais estranho ainda, do interior de uma povoação nas proximidades do local da libertação.
A equipa procedeu então à verificação do que se estaria a passar, para que a lontra, um animal arisco que evita a presença humana, estivesse dentro de uma povoação.
Como na mochila, além do emissor de GPS, havia sido embutido um emissor de sinais rádio, através de aparelhos que permitem a leitura dos sinais, conseguiu-se localizar a sua origem de forma exacta.
Para espanto dos investigadores, esses sinais indicaram um caixote do lixo.
Na altura pensou-se que a mochila se tivesse soltado e alguém, sem saber do que se tratava, a tivesse encontrado e atirado para dentro do contentor. Mas não foi isso que aconteceu: encontrou-se não só a mochila, como também a lontra morta.
 
Foi informado o ICNB e chamada ao local a brigada do SEPNA da GNR, uma vez que os indícios apontavam para que “Beringela” tivesse sido morta por acção humana.
Após a chegada do SEPNA, o cadáver foi acondicionado e transportado para a Universidade de Évora para que fosse efectuada a necrópsia.
 
A observação do exterior do cadáver permitiu identificar:
- a presença de sangue na pele e pêlo da cabeça e fossas nasais;
- à palpação, detectou-se fractura dos ossos frontal e parietais.
À abertura do cadáver, observou-se:
- presença de extenso hematoma subcutâneo de toda a zona frontal e parietal da caixa
craniana. A hemorragia abrangia todos os músculos das mesmas regiões;
- identificou-se também fractura do osso frontal e parietais com hemorragia e destruição da massa encefálica concluindo-se que houve extenso traumatismo craniano com destruição da massa encefálica.
 
No estômago, foram encontrados lagostins e alguns peixes, sinal de que o animal se tinha alimentado antes de ser morto e que estava a adaptar-se bem ao meio.
 
O facto da morte ter sido provocada por esmagamento do crânio e da lontra ter sido envolvida em sacos de plástico e colocada dentro de um contentor de lixo numa povoação, indicia, sem sombra de dúvida, envolvimento humano.
 
Este relato comprova o muito que há a fazer no que respeita à sensibilização da população para a conservação da vida selvagem, para que situações destas deixem de acontecer.
  

O Centro de Recuperação 

  
O CRASSA procura promover à recuperaçãode animais selvagens feridos ou debilitados, seja devido a causas naturais ou por acção do homem, para depois os devolver ao seu habitat natural.
 
A recuperação dos animais tem como finalidade última contribuir para a conservação da Natureza, sendo dada prioridade a animais de espécies ameaçadas.
 

Desta forma os centros constituem também uma fonte importante de informação permanente sobre os factores de ameaça às populações de fauna.

 

      Lisboa, 22 de Dezembro de 2009
 
 
Para mais informações contactar: Dário Cardador – 925 403 833 ou José Paulo Martins – 93 778 84 73

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 20:40

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Sexta-feira, 18 de Setembro de 2009

O NOVO HABITANTE É O "EINSTEIN"

 

O espaço das Lontras existente no Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André está de novo ocupado.

 

 

 

Trata-se de uma um macho com três anos, vindo do Zoomarine, onde viveu desde os poucos meses de idade. Retirado ao contacto com os seus progenitores, vítima provável de pilhagem passiva, com pouco tempo de vida, está neste espaço, para aprender a pescar, de forma a poder sobreviver em vida selvagem.
O trabalho a ser desenvolvido passa essencialmente pelo isolamento há presença do ser humano e alimentação controlada, de forma a fazê-lo procurar as suas refeições.
No lago existente, encontram-se várias espécies piscícolas e de crustáceos, que são base fundamental da sua alimentação.
Este animal encontra-se monitorizado durante as 24 horas diárias, de forma a vermos a evolução do seu comportamento. Essa evolução dá-nos algumas pistas sobre a possibilidade de sobrevivência deste animal em vida selvagem.
Conforme a evolução do seu comportamento, assim será decidido sobre a sua libertação em vida selvagem, ou pela continuação em cativeiro.

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 00:19

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Domingo, 30 de Agosto de 2009

Libertação de um Bufo-real

Foi libertado ontem, no Badoca Park, ao abrigo de um protocolo de cooperação, um Bufo-real  “"bubo-bubo”"que tinha chegado a este Centro no passado dia 03 de Agosto.

 
Cerca das 2 horas da manhã, foi recebida uma chamada de um telefone fixo, para o numero de emergência do CRASSA. Do outro lado da linha, uma voz algo aflita, dizia ter um “mocho gigante” na porta da entrada. Percebendo que a pessoa ao telefone estava assustada, resolvemos ir ver o que se passava, embora o adiantado da hora.
Chegados ao local, verificamos trata-se de um Bufo-real, jovem, que tinha colidido com a parede do prédio e caído junto à porta da sala. O bufo jovem, ao ver-se reflectido no vidro, e pensando que era outro da mesma espécie que estava na sua frente, tentava assustá-lo, abrindo as assas e dando os seus famosos estalos com o bico.
A pessoa que nos tinha ligado estava próximo, com a família, sem saber o que fazer e um pouco assustados.
Capturamos então o dito “mocho gigante”, deixando para trás a família livre para poder entrar em casa.
publicado por quercuslitoralalentejano às 19:35

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Sábado, 29 de Agosto de 2009

A Eureka, encontrou um novo lar

 

 

No passado dia 26 de Maio, a Eureka saiu deste CRASSA.
 
Em Abril abrimos a porta do cercado das lontras e deixamos a Eureka partir. Fomos seguindo os seus passos, através de um aparelho que ela carregava na sua mochila e que emitia sinais para satélite, que nos ia indicando a sua localização.
 

Verificámos que nunca se afastou muito do local onde havia sido libertada.

 

 

 

Decorridos alguns dias, verificamos que o sinal era emitido sempre com as mesmas coordenadas o que nos indicava duas opções, ou ela tinha conseguido libertar-se da mochila que transportava, ou então que poderia estar a necessitar de ajuda.
 
Fomos para o terreno e verifica-mos que realmente ela se havia libertado da mochila, o que era previsível, mas também que ela não se tinha afastado e que necessitava de ajuda.
 
Ao efectuarmos a recaptura verificámos que ela estava ferida.
 
As feridas, embora de pouca gravidade, exigiam tratamento, o que foi feito de imediato. As feridas haviam sido provocadas, supostamente, por outra lontra existente nas imediações e que defendia o seu território, ou por outro mamífero existente no local.
 
Era tempo de tomar decisões. Reunidas as entidades responsáveis pelo projecto, foi analisada a situação, concluindo-se que seria difícil integrar a Eureka em habitat natural. A sua vida desde muito novinha em cativeiro, o seu convívio com o ser humano, a sua falta de convívio com os progenitores, não a tinham preparado minimamente para essa libertação.
 
As probabilidades de que ela venha a ser agredida, por outras da mesma espécie ou por outros mamíferos, são muito grandes. A sua aproximação ao seu humano seria um risco para a sua sobrevivência. Ela não sabe defender-se, não sabe como demarcar um território e defendê-lo.
 
Foi decidido então, que a Eureka e a sua história de vida seria utilizada de uma forma pedagógica em educação ambiental, de forma a evitar que outras lontras, ou outros quaisquer animais sejam retirados ao convívio dos seus progenitores.
 
A Eureka encontra-se bem, num espaço só dela, no Aquamuseu em Vila Nova de Cerveira, onde é contada a história da sua vida.
 
Uma foto do espaço.
 
 
Uma foto da Eureka, explorando o novo espaço.
 
 
 
 
As crias não têm noção do perigo, os adultos sim. Acontece que ao sentir um ser humano por perto, os adultos se afastam das crias procurando esconder-se, mas não se afastando. As crias ao verem-se sozinhas, começam a chamar os pais, chamando assim a atenção dos humanos sobre si.
 
Se encontrar um ou vários filhotes de lontra, no seu habitat, não os retire do local onde eles se encontram. Volte algumas horas depois ou no dia seguinte, e verificará que os juvenis já não se encontram por perto, os pais já os levaram.
 

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 00:30

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Domingo, 16 de Agosto de 2009

ANIMAIS QUE PODE APADRINHAR

 

Está em curso uma campanha de apadrinhamento dos animais selvagens, que se encontram em recuperação, nos três Centros de Recuperação geridos pela QUERCUS.
 
Para saber como pode apadrinhar um animal selvagem, em recuperação nos Centros, deverá consultar o site:
 
http://cras.quercus.pt/scid/subquercus/defaultarticleViewOne.asp?categorySiteID=586&articleSiteID=1635
 
 
No CRASSA, encontram-se para apadrinhar:
 
- 4 Buteo buteo (Águia de asa redonda)
- 1 Strix aluco (Coruja do mato)
- 1 Athene noctua (Mocho galego)
- 1 Falco tinnunculos (Peneireiro)
- 1 Hieraaetus pennatus (Águia calçada)
- 2 Bubulcus ibis (Garça boieira)
- 1 Bubo bubo (Bufo real)
- 1 Garrulus glandarius (Gaio)

 

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 19:01

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32 AVES LIBERTADAS

 

O Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André, com quase 2000 animais acolhidos, prossegue o trabalho em prol da conservação da natureza.
 
Com um registo de 120 animais selvagens entrados desde o inicio deste ano, foram libertadas 32 aves.
 

 

 

As aves foram libertadas no decurso de 14 acções de sensibilização, efectuadas junto das populações.
 

 

Parte dessas acções têm decorrido, no Badoca Parque, como um complemento pedagógico,  junto dos visitantes.
 

publicado por quercuslitoralalentejano às 17:09

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Domingo, 7 de Junho de 2009

LIBERTAÇÃO DE AVES RAPINAS

 

No encerramento das Acções dos “Dias Verdes”, que decorreu no - Centro de Interpretação da Reserva Natural das Lagoas de Santo e Sancha. – no Monte Paio, sito junto à Lagoa de Santo André, no Litoral Alentejano, procedeu-se à libertação de 3 Buteos-buteo (Águia-d’Asa-redonda) e 1 Circaetus gallicus (Águia-cobreira).
 
 
As causas que levaram estas aves a dar entrada no Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André, foram motivadas por acção humana, “3 por colisão e uma por tiro”, onde se mantiveram por um período de cerca de 4 meses.
 

As aves, recuperadas no CRASSA, regressaram ao seu meio natural com sucesso.

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 17:27

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Quinta-feira, 28 de Maio de 2009

DIAS VERDES

 

Programação para os Dias Verdes de 2009

(22 de Maio a 5 de Junho)

 

Acções a realizar na Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha (RNLSAS), com a organização conjunta da RNLSAS e do Centro recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA) da QUERCUS

 

Orientações Gerais para a participação nas acções:

 

  1. Para que a acção tenha lugar deverá haver um número mínimo de 5 inscrições, sendo aceite um número máximo de 20 inscrições.
  2. As inscrições devem ser feitas para o endereço crassa_quercus@sapo.pt  até 48 horas antes do início da acção, deixando o contacto telefónico, para o caso desta ser anulada por falta de participantes inscritos;
  3.  Podem ser obtidas mais informações junto dos serviços da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha, pelo telefone 962981025 ou através do endereço rnlsas.vidala@icnb.pt;

 

PROGRAMA PREVISTO

 

Dia 22 de Maio – Sexta-feira

10h – Percurso pedestre da Casa do Peixe, com inicio no Centro de Interpretação do Monte do Paio, em Brescos.

 

Dia 23 de Maio - Sábado

16h – Sessão informativa sobre avifauna na Estação Ornitológica Nacional (EON) do Monte do Outeirão; acção com início em frente ao Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André – (CRASSA) QUERCUS.

 

Dia 24 de Maio – Domingo

9.30h - Sessão informativa sobre avifauna na Estação Ornitológica Nacional (EON); acção com início em frente ao Centro de recuperação de Animais Selvagens de Santo André – (CRASSA)  QUERCUS.

 

Dia 25 de Maio – Segunda-feira

16h - Percurso pedestre da Casa do Peixe, com inicio no Centro de Interpretação do Monte do Paio, em Brescos.

 

Dia 26 de Maio – Terça-feira

10h - Percurso pedestre da Casa do Peixe, com inicio no Centro de Interpretação do Monte do Paio, em Brescos.

 

 

Dia 27 de Maio – Quarta-feira

14.30h - Percurso pedestre da Casa do Peixe, com inicio no Centro de Interpretação do Monte do Paio, em Brescos.

 

Dia 28 de Maio – Quinta-feira

16h - Percurso pedestre da Casa do Peixe, com inicio no Centro de Interpretação do Monte do Paio, em Brescos.

 

Dia 29 de Maio – Sexta-feira

10h - Percurso pedestre da Casa do Peixe, com inicio no Centro de Interpretação do Monte do Paio, em Brescos.

 

Dia 30 de Maio – Sábado

16h - Sessão informativa sobre avifauna na Estação Ornitológica Nacional (EON); acção com início em frente ao Centro de recuperação de Animais Selvagens de Santo André – (CRASSA) QUERCUS.

 

Dia 31 de Maio – Domingo

9h - Sessão informativa sobre avifauna na Estação Ornitológica Nacional (EON); acção com início em frente ao Centro de recuperação de Animais Selvagens de Santo André – (CRASSA) QUERCUS.

 

Dia 1 de Junho – Segunda-feira

9.30h - Sessão informativa sobre avifauna na Estação Ornitológica Nacional (EON). Encontro na Sede da RNLSAS, na Galiza (ex-Gabinete da Área de Sines).

 

Dia 2 de Junho – Terça-feira

9.30h - Sessão informativa sobre avifauna na Estação Ornitológica Nacional (EON). Encontro na Sede da RNLSAS, na Galiza (ex-Gabinete da Área de Sines).

 

Dia 3 de Junho – Quarta-feira

9.30h - Sessão informativa sobre avifauna na Estação Ornitológica Nacional (EON). Encontro na Sede da RNLSAS, na Galiza (ex-Gabinete da Área de Sines).

 

Dia 4 de Junho – Quinta-feira

9.30h - Sessão informativa sobre avifauna na Estação Ornitológica Nacional (EON). Encontro na Sede da RNLSAS, na Galiza (ex-Gabinete da Área de Sines).

 

Dia 5 de Junho – Sexta-feira – Encerramento das acções

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE

10H – Monte do Paio - Sessão de informação sobre a avifauna da RNLSAS, com libertação de aves recuperadas no CRASSA.

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 23:23

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Quarta-feira, 20 de Maio de 2009

Descansando...

 Aproveitando o sol primaveril, depois de uma boa pescaria...

 

 

Dormindo uma soneca.

publicado por quercuslitoralalentejano às 23:30

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Domingo, 10 de Maio de 2009

Mais uma pescaria.

 

 

A Eureka teve sucesso em mais uma pescaria.

 

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 19:47

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Segunda-feira, 4 de Maio de 2009

Cinquenta e sete animais entrados neste CRASSA desde o início do ano.

 

Desde o inicio do ano entraram neste Centro de Recuperação, cinquenta e sete animais, sendo cinquenta e cinco aves, um mamífero e um réptil.
Das 55 aves que se dividem por catorze famílias diferentes, podemos destacar uma águia cobreira “Circaetus gallicus”, um Gavião europeu “Accpiter nisus”, algumas corujas do mato “Strix aluco”, uma Garça real “Ardea cinérea”, um corvo-marinho-de faces-brancas “Phalacrocorax carbo”, e algumas gaivotas tridáctila “Rissa trudactyla”, de entre outras espécies.
Dos animais entrados, encontram-se 19 em recuperação.

 

 

Águia Cobreira no tunel de voo. Última faze da recuperação antes de ser libertada.

 

 

 

Corujas do mato “Strix aluco" em recuperação.

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 00:30

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Sexta-feira, 1 de Maio de 2009

Eureka capturando a refeição.

 

 

A Eureka capturou a sua refeição. 

 

 

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 23:33

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Sexta-feira, 17 de Abril de 2009

Mais trinta segundos de vida...

 

O que ela tem que trabalhar para se alimentar...

 

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 01:10

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Cinco segundos da vida de uma lontra.

Esta é a Eureka!

 

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 00:44

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Há Lei para as lontras!

Vamos ajudar a fazê-la cumprir.

 

 

http://www.icn.pt/psrn2000/caracterizacao_valores_naturais/FAUNA/mamiferos/Lutra%20lutra.pdf

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 00:11

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Sexta-feira, 10 de Abril de 2009

EMBRULHE AS PASTILHAS ELÁSTICAS ANTES DE AS DEITAR FORA

 

 

    

 

 

Atraídos pelo cheiro adocicado e pelo sabor a fruta, os pássaros comem restos de pastilhas elásticas deixadas, irresponsavelmente, em qualquer lugar. Ao sentirem a pastilha colada no bico, tentam, desesperados, retirá-la com as patas...

 

 

 Então, acontece o pior: as aves acabam sufocadas.

 

Quando deitar fora uma pastilha elástica, deve embrulhar-se num pedaço de papel e colocá-la no lixo. Só assim vamos evitar que o pior aconteça a estas delicadas criaturas.

 

Por favor, embrulhe a pastilha num pedaço de papel e deite-o no lixo.

publicado por quercuslitoralalentejano às 18:28

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Quarta-feira, 8 de Abril de 2009

Fotos da Eureka

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

  

 

 

 

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 23:36

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Quinta-feira, 2 de Abril de 2009

NOTA DE IMPRENSA

 

Primeiro espaço para a readaptação de lontras para a vida selvagem entra em funcionamento

 

 

 

 

O Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA) adaptou um espaço onde existe uma linha de água natural, com vegetação e alimentação natural, para que estes mamíferos aprendam a viver na natureza.
                   
No dia 9 de Março, o espaço recebeu a primeira lontra, vinda do Centro Abrigo no Zoomarine – Algarve, onde se encontrava em recuperação desde o primeiro mês de vida. É uma fêmea com dezoito meses e chama-se Eureka.
 
Nesta nova etapa da sua vida, a Eureka está a iniciar a captura de presas para se alimentar e a criar massa muscular devido ao esforço que tem que fazer diariamente para se alimentar.
 
Os seus movimentos estão a ser monitorizados vinte e quatro horas por dia, com quatro câmaras de vídeo-vigilância colocadas de forma estratégica, para que se possa observar o seu comportamento e os seus hábitos alimentares.
 
 Este animal, quando for devolvido à natureza, irá enviar-nos por via satélite as coordenadas do local em que se encontra, para que possamos durante algum tempo seguir os seus passos e sabermos assim se a sua devolução ao meio natural teve êxito.
 
O projecto em curso foi idealizado por um grupo de voluntários de Algarve e conta com o apoio de Lorenzo Quaglietta e do Prof. Doutor António Mira, da Universidade de Évora, dos médicos veterinários do Badoca Park, e ainda de Pedro Melo e Dário Cardador, responsáveis pelo CRASSA.
 
A sua concretização só foi possível com o apoio de mecenas como a CUF - Consultadoria e Serviços SA., a A.I.C.E.P. - Global Parques, a REN – Atlântico, SA., a Petrogal, a Câmara Municipal de Santiago do Cacém, a Administração do Porto de Sines, a MegaLife Lda., a Fitec Pesticidas e Sementes Lda, a Lutz Quiroprática Soc. Unip. Lda. e a Clínica Veterinária da Guia.
 
Este projecto é também apadrinhado pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade.
 
 
Santo André, 31 de Março de 2009
 
___________________________________________________
 
Para mais informações contactar:
 
Dário Cardador – Responsável pelo CRASSA – 96 702 30 95
publicado por quercuslitoralalentejano às 08:45

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Sábado, 14 de Março de 2009

EXISTE E FUNCIONA!

 

Esta semana entrou em funcionamento no Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André, o primeiro espaço para a reabilitação de lontras para a vida selvagem, em Portugal.
 
Dário Cardador, responsável pelo CRASSA, um médico veterinário e um técnico do ICNB, acompanharam a lontra que inaugurou este espaço equipado com sistemas de monitorização continua, para que possamos aprender mais sobre os hábitos e o comportamento destes mamiferos.
 

 

"lutra-lutra"  lontra fémea

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 23:04

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Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009

Liberdade...

 

 

 

A alegria de três “rissa  tridactyla”, libertadas após algum tempo de recuperação, neste CRASSA.
 

Foram libertadas no lago existente neste espaço, de onde partiram em liberdade.

 

 

 

publicado por quercuslitoralalentejano às 17:19

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Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2009

AINDA NÃO HÁ CONCLUSÕES.

 

Balanço efectuado após as 72 horas das aves serem acolhidas  nos Centros de Recuperação, informamos, que se encontram vivas 40% das rissa tridactyla.
 
Segue-se uma foto de um adulto, com plumagem de inverno.
 
É uma gaivota de pequenas dimensões, de voo ligeiro, bico amarelo e pontiagudo, e íris escura.
Os adultos apresentam manto cinzento liso contrastante com as partes inferiores brancas e pontas das asas pretas.  As patas também são pretas
 
Segue-se uma foto de 2 juvenis com colorações diferentes, entre elas.
 
 
Os juvenis apresentam uma mancha auricular preta, bico escuro, marca na parte traseira do pescoço também preta.
 
 
 
Segundo a pesquisa efectuada, esta gaivota só muito raramente aparece junto à costa. É raramente observada no nosso território e a sua presença perto da costa, poderá estar directamente relacionada com temporais.
  
Alguma da informação sobre esta ave foi recolhida no site   http://www.avesdeportugal.info/ristri.html, que poderá consultar.
 
 
publicado por quercuslitoralalentejano às 22:57

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